Pugilista com apelido de cobra ficou sem namorar para lutar

Juliana Rocha "Píton" / Foto: Reprodução / Facebook / Revista J

Rio de Janeiro - Juliana Rocha não é nenhuma cobra, no sentido de ser maldosa ou falar mal das pessoas. Mesmo assim, a jovem pugilista portuguesa tem o curioso apelido de "Píton", devido a seu talento no boxe amador, atacando com uma velocidade incrível. 

"Tenho horror a esse tipo de animais e havia lá uma píton. Um senhor da federação de boxe me disse que eu iria ser como ela: que não era venenosa, mas que ia estrangular", conta a atleta, que espera aplicar seu "veneno" nas adversárias nos Jogos de 2016. 
 
Juliana divide sua carreira de pugilista com a de modelo e está de olho em  garantir uma vaga nas Olimpíadas. A atleta foi influenciada pelo pai no esporte, desde os cinco anos.
 
"As artes marciais me ensinaram os valores que tenho hoje na minha vida, traçando planos a longo prazo, focando em meus objetivos e trabalhando todos os dias por minhas conquistas", garantiu a boxeadora ao jornal argentino Clarin. 
 
Os resultados vieram, naturalmente. Juliana é pentacampeã portuguesa de boxe e atualmente luta pelo Porto, famoso como um clube de futebol. A atleta não liga, desde que tenha a chance de mostrar seu trabalho, ao qual se dedica imensamente. 
 
Para se ter ideia, há alguns anos, uma das regras combinadas por seu pai e seu técnico era de que ela não poderia namorar até completar 21 anos, para não perder o foco no boxe. "Tem de ser, que remédio!", contou ela ao jornal Público, de Portugal, quando a regra vigia. 
 
Agora, aos 23, a modelo e pugilista pode namorar, lutar e, quem sabe, ganhar uma medalha nos Jogos Olímpicos do Rio, no ano que vem. 
 
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