Mini K1 demonstração no Brasileiro de Velocidade

Embarcação, muito utilizada na Europa, é indicada para iniciantes no esporte e chega pela primeira vez ao Brasil / Foto: Divulgação / CBCa

Rio de Janeiro - Uma das novidades do Campeonato Brasileiro de Canoagem Velocidade e Paracanoagem 2013, evento que acontece até domingo na Raia de Canoagem e Remo do CEPEUSP, em São Paulo, são as provas de demonstração do Mini K1, embarcação muito utilizada na Europa para iniciação de crianças no esporte.

Muitas das pessoas que assistem os canoístas olímpicos remando podem achar que é muito fácil, mas aqueles que já tiveram contato direto com o esporte sabem que o equilíbrio é fundamental na Canoagem Velocidade e muito difícil no início do aprendizado. Para tanto, até hoje se utilizava o chamado K1 Escola, embarcação indicada aos iniciantes mas que possue características muito diferentes do K1 Olímpico oficial. Sabendo disso europeus desenvolveram há alguns anos o chamado Mini K1, embarcação que simula o K1 Olímpico mas que possue características físicas que ajudam os iniciantes no controle da embarcação.   
 
Segundo Jonathan Maia, treinador da Associação Caxiense de Esportes Náuticos (ACEN), na Europa a embarcação é usada há cerca de 15 anos. "Com esse barco os atletas de 11 e 12 anos que estão iniciando têm uma adaptação melhor. Ele é mais leve e um pouco menor e mais baixo e, portanto, mais confortável e apropriado para o tamanho e peso deles".
 
Para Maia, do ponto de vista pedagógico, o aprendizado técnico da remada é facilitado não apenas pelo tamanho proporcional ao do atleta infantil iniciante, mas por ter um leme, o que o caiaque escola comum não tem. O leme é importante porque auxilia o atleta iniciante a manter a direção do barco, o que é uma grande dificuldade para quem está começando. Assim, o canoísta aprendiz pode se concentrar mais na técnica. O Mini K1 proporciona também melhor adaptação para o Caiaque Olímpico, que é a próxima embarcação que o atleta vai usar.
 
"É uma demonstração, mas esperamos que, nas próximas competições, o Mini K1 esteja homologado pela Confederação Brasileira de Canoagem porque é uma embarcação que vai auxiliar muito no desenvolvimento da Canoagem Brasileira", afirma Maia.
 
A jovem atleta atleta Debora Letícia Coelho da Silva, 12 anos, também concorda com Maia. "Eu acho ele mais leve. A gente tem mais controle dele. Para mim que peso pouco consigo render mais do que num Caiaque Escola comum", contou.
 
Gigante da fabricação mundial chega ao Brasil
Uma das duas maiores fabricantes de embarcações para canoagem em todo mundo, a polonesa Plastex, está chegando no Brasil na cidade de Santa Terezinha de Itaipu, no Paraná. O mercado internacional voltou os olhos para a América do Sul e chega para trazer embarcações de alta qualidade a custo muito mais baratos para o mercado local.
 
Ryszard Seruga, ex-canoísta e proprietário da marca, chega ao país para estabelecer a marca Plastex no Brasil com canoas e caiaques de alta performance, fabricados manualmente, um a um, com altíssimo primor e nova tecnologia para o mercado brasileiro.
 
"Estamos começando com o C1, C2 e K2 olímpicos, além do Mini K1, utilizado há muitos anos na Europa para iniciação de crianças no esporte. Nosso Mini K1 é considerado a melhor embarcação de aprendizagem da Canoagem Velocidade em todo o mundo. Esperamos trazer a qualidade reconhecidamente no mundo agora para o mercado brasileiro", ressaltou Seruga.
 
O Mini K1 também é fabricado no Brasil por Juliano Crai, atleta de Cascavel, no Paraná, que utiliza outros materiais na fabricação.

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