Camponesa/Minas derrota Sesc-RJ e conquista o Sul-Americano de clubes

Equipe mineira garantiu vaga inédita no Mundial de Clubes / Foto: Orlando Bento

Minas Gerais - Em um confronto digno de final de Sul-Americano, Sesc RJ e Camponesa/Minas foram até o tie-break para decidir o campeonato continental na final disputada neste sábado, dia 24 de fevereiro, na Arena Minas, em Belo Horizonte. E quem levou a melhor foram as donas da casa, vencendo por 3 sets a 2 com parciais de 25/23, 22/25, 25/23, 15/25 e 15/9.
 
Ao fim da partida, o supervisor da equipe Harry Bollmann Neto lamentou o resultado da partida, reconheceu a qualidade do adversário e projetou os próximos passos da equipe.
 
"Tivemos chances de abrir uma boa vantagem no primeiro set, o que talvez tivesse nos dado uma confiança maior, mas as equipes se revezaram no comando do placar durante todo o jogo, e o Minas foi melhor nas horas decisivas, principalmente no tie-break, onde a vantagem no início deu muita confiança a elas e criou uma insegurança no nosso time", projetou.
 
O jogo - Marcado por forte equilíbrio, o primeiro set foi decido no final. A partir de 20/20, o set ficou tenso e disputado ponto a ponto. Rosamaria e Mara, do Camponesa/Minas, formaram uma parede e anularam ataque de Gabi e passaram a frente: 21/20. O Sesc RJ virou para 21/23 com Gabi explodindo a bola em bloqueio de Rosamaria.
 
Após um erro de arbitragem, que não reparou em toque no bloqueio de Newcombe num ataque do Sesc RJ, o Camponesa/Minas empatou em 23/23. A jogada desestabilizou a equipe carioca que acabou permitindo a virada do time da casa para 25/23.   
 
O segundo set começou com a equipe mineira fazendo 6/1. O Sesc RJ reagiu e encostou no placar em 8/7. O técnico Lavarini pediu tempo e, no retorno, as mineiras voltaram a abrir diferença no placar, de cinco pontos, aos 14/9, após Monique parar no bloqueio de Carol Gattaz.
 
O Sesc RJ empatou a partida em 14/14 após Juciely bloquear ataque de Newcombe e assumiu a dianteira no placar. A equipe visitante abriu 3 pontos (18/21), mas deixou as donas da casa encostarem em 20/21, obrigando Bernardinho a pedir tempo. No retorno à quadra, o Sesc RJ fechou o set em 22/25.
 
A equipe mineira voltou para o terceiro set disposta a virar o placar da partida e fazendo 5/1. Após tempo pedido por Bernardo, as cariocas corrigiram os erros e empataram em 6/6 em jogada de habilidade de Gabi, com uma largada por cima do bloqueio.
 
Depois de pequena vantagem no placar do Sesc RJ, a partida voltou a ficar empatada em 13/13 e passou a ser disputada ponto a ponto. Após erro de ataque de Carol Gattaz, o Sesc RJ abre dois pontos de diferença (16/18), mas cede a virada em 21/20 e deixa o set ser fechado em 25/23.
 
O quarto set foi de predomínio do Sesc RJ que esteve sempre à frente do placar. Com relativa facilidade, chegou a abrir 9 pontos de vantagem (12/21). Após tentativa de reação, o Minas reduziu a diferença para 15/21, obrigando Bernardinho a pedir tempo. Mas o set já estava definido, com o Sesc RJ fechando em 15/25.
 
No quinto set, a equipe mineira entrou em quadra com força total, apoiada pela sua torcida e disposta a não deixar o título espapar em casa. Após o Sesc RJ marcar o primeiro ponto com Drussyla, o Camponesa/Minas virou o placar logo no início, em 2/1, e assumiu a frente no marcador em definitivo até fechar a parcial em 15/9, a partida em 3 sets a 2 e conquistar o tricampeonato do Sul-Americano de Clubes.   
 
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