Superliga 16/17: Vanessa, uma autêntica alemã brasileira

Natural de Pomerode, a ponteira do Pinheiros conta como tem sido sua adaptação no primeiro ano jogando pelo clube / Foto: Ricardo Bufolin/ECP

Santa Catarina - Alta, pele clara, olhos claros, a ponteira Vanessa Janke (#16 Vanessa) faz jus ao seu local de nascimento, Pomerode, a cidade de Santa Catarina que é conhecida como a “cidade mais alemã do Brasil”.
 
Com 13 anos de trajetória no vôlei, a gaúcha de 25 anos faz sua primeira temporada no Pinheiros e conta que uma das principais dificuldades é ficar longe de casa.
 
Assim como boa parte das jogadoras, ela começou jogando na escola e em pouco tempo passou a defender o time da cidade. A jovem teve a oportunidade de defender algumas equipes pelo sul do Brasil, chegando inclusive a conquistar títulos importantes, como o Campeonato Estadual Infanto, quando jogava pelo time de Nova Trento (SC), além do Catarinense e dos Jogos Abertos de SC, pelo Rio do Sul (SC).
 
“Meu primeiro time de Superliga foi o Pauta São José (SC), que hoje não existe mais. Depois eu joguei um ano no time de São José dos Campos (SP), voltei para o Sul e fiquei mais quatro temporadas em Rio do Sul, as quatro últimas antes de vir aqui para o Pinheiros”, conta a jogadora.
 
Quando questionada sobre o que gosta de fazer nas horas vagas, Vanessa que na própria fala já demonstra ser uma pessoa tranquila, confirma que prefere programações menos badaladas. “Gosto de assistir filmes, adoro ir em parque, passear, ficar à toa, fazer coisas mais tranquilas. Eu sou muito família”.
 
A atleta atualmente divide apartamento com outra ponteira pinheirense, a Ju Nogueira. Como as duas já se conheciam, por terem jogado no mesmo time na temporada passada, ela conta que a adaptação acabou sendo mais fácil. “Esta coisa de morar junto, trabalhar junto, é praticamente um casamento”, brinca a atleta.
 
Há cerca de seis meses, Vanessa começou a namorar e agora conta com um incentivo a mais para manter a carreira em São Paulo. “Ficar longe da família sempre é difícil, mas agora que estou namorando, isso acaba dando uma amenizada. E apesar dele não ser atleta, trabalha na parte administrativa de um time masculino, então acaba entendendo bem a minha rotina. Quando o namorado não é do meio, às vezes é mais complicado de conciliar”, ela explica.
 
Já pensando no futuro, a pinheirense comenta que pretende começar a cursar Educação Física, para quando parar de jogar investir em um negócio próprio. “Não quero ser técnica, não pretendo ficar em quadra. A princípio o meu plano é ter uma academia, trabalhar com alguma coisa funcional”.
 
A jogadora ainda completa que também pensa em casar e ter filhos e que não acha que para isso seja necessário estar aposentada, no entanto, é importante sempre ter planejamento.
 
“Eu acredito que o casamento é mais fácil de conciliar. Ser mãe e que eu já acho um pouquinho mais complicado. Quando você tem isso decidido, acaba sendo mais fácil, mas quando você é pega de surpresa, fica muito mais difícil. Nossa profissão é complicada, porque dependemos muito do corpo. Mas com certeza é algo que eu tenho em mente, casar e ter filhos”, finaliza a gaúcha.
 

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