Na Ucrânia, ginastas juvenis do LiveWright enfrentam as melhores do mundo

Ana Flávia faz salto / Foto:LiveWright / Divulgação

Ucrânia - A próxima parada da nova geração da ginástica brasileira será em Kiev, na Ucrânia. As atletas juvenis apoiadas pelo Movimento LiveWright participam, nos dias 30 e 31 de março, da Stella Zakharova Cup. A delegação nacional, formada por Ana Flávia do Espírito Santo, Carolyne Mercer e Tamires Veiga, embarcou nesta quinta-feira (21) para a capital ucraniana visando melhorar o resultado do ano passado. As meninas ficaram na quinta colocação por equipes enfrentando as tops da categoria.
 
"Estamos lutando para conquistar novamente a credibilidade com relação a bons resultados internacionais na ginástica feminina. Na Stella Zakharova Cup, o nosso objetivo é melhorar a classificação obtida no ano passado e ter uma boa apresentação. O nível técnico deve ser alto. É uma excelente oportunidade para as meninas", diz Eliane Martins, supervisora técnica do CEGIN (Centro de Excelência de Ginástica).
 
Carolyne Mercer, atual campeã brasileira e sul-americana infantil, vai aproveitar bem a oportunidade em Kiev. "Quero disputar os principais campeonatos pelo mundo para ganhar experiência. Quando mais competir, mais segurança terei", explica a garota de 12, que já participou de eventos na Lituânia e Colômbia, por exemplo.
 
Para Ana Flávia do Espírito Santo, que competiu no ano passado na Ucrânia, será mais uma oportunidade para a evolução como ginasta. "Me sinto mais confiante por causa dos resultados internacionais. É importante competir lá fora. Agora estou fazendo exercícios mais difíceis e tenho mais chance de disputar com as ginastas de países com maior tradição", relata a curitibana de 14 anos, que já foi campeã brasileira.
 
A Stella Zakharova Cup, que chega à 12ª edição em 2013, reúne anualmente, em Kiev, ginastas de todo o mundo, que escolhem o evento ucraniano por causa do nível técnico dos participantes. Além disso, o campeonato é apontado como uma etapa de preparação para a temporada, principalmente para a Copa do Mundo. Já confirmaram presença as delegações da Rússia, Israel, Azerbaijão, Brasil, Bélgica, Holanda, França, Lituânia e Hungria.
 
A Stella Zakharova Cup foi palco dos primeiros resultados positivos de atletas medalhistas olímpicos e mundiais, como Khan Byuhen, Anna Pavlova, Valeri Goncharove e Alina Kozich. As provas na Ucrânia começam no sábado (30) e terminam no dia seguinte.
 
No último campeonato no Leste Europeu, no final de 2012, as ginastas brasileiras apoiadas pelo Movimento LiveWright deram show na Rússia. As meninas da categoria juvenil faturaram quatro medalhas na Voronin Cup. "O Brasil causou uma boa impressão na Voronin. A competição ocorreu no encerramento da temporada e as atletas estavam no auge da preparação. Com os resultados, elas demonstraram que a evolução técnica está muito boa em relação aos países com grande tradição na ginástica", completa Eliane Martins, supervisora técnica do CEGIN.
 
Mariana Oliveira subiu ao pódio três vezes: bronze no individual geral, bronze no solo e ouro no salto. Já Ana Flávia do Espírito Santo conquistou a medalha de prata na prova do solo.
 
A equipe de ginástica do CEGIN faz parte de um projeto do LiveWright em parceria com a Federação Paranaense de Ginástica. A patrocinadora máster é a Cielo. Os patrocinadores platinum são Volvo e Raízen. Klabin, Credit Suisse, MRS são apoiadores oficiais. Ainda contribuem com o movimento Camargo Correa, CBMM.
 
A força da Ginástica - As ginastas da nova geração são acompanhadas de perto na capital do Paraná por especialistas de alto nível na modalidade e contam com equipamentos de primeiro mundo. No CEGIN (Centro de Excelência de Ginástica), em Curitiba, as atletas são supervisionadas pelo ucraniano Oleg Ostapenko, que revelou Daiane dos Santos e colocou a modalidade em outro patamar no cenário mundial. A ex-ginasta bielorrussa Nellie Kim é a conselheira internacional do projeto de ginástica artística feminina do Movimento LiveWright, em parceria com a Federação Paranaense de Ginástica. Com seis medalhas olímpicas, sendo cinco de ouro, a campeã faz avaliações semestrais do trabalho na capital paranaense.
 
As integrantes do CEGIN têm bolsa auxílio, plano de saúde, auxílio moradia, alimentação, além de poderem contar com médicos, fisioterapeuta, nutricionista, massagista e psicólogo; aulas de educação formal com professores contratados e bolsa para as atletas com idade para cursar faculdade.
 
Novos talentos - O projeto, que coloca o Paraná como referência na modalidade na América Latina, é formado também por oito Escolas de Talento, distribuídos pelo interior do Estado. O objetivo é selecionar atletas para o CEGIN, onde os treinos visam revelar valores para os Jogos de 2020. As futuras campeãs serão acompanhadas pela equipe multidisciplinar liderada por Vicélia Florenzano, ex-presidente da Confederação Brasileira de Ginástica. A ideia é atender mais de mil crianças de cinco e oito anos de idade.
 
Em 2011, o LiveWright trouxe de volta ao Brasil o treinador ucraniano Oleg Ostapenko e sua mulher, Nadia Ostapenko, que treinou a equipe brasileira entre 2002 e 2008. O especialista montou uma equipe técnica altamente qualificada, preparando as ginastas com potencial para integrar a Seleção Brasileira nas categorias pré-Infantil, infantil, juvenil e adulta.
 
Sobre o LiveWright - Fundado por um grupo de empresários em 2011 com o objetivo desenvolver o esporte olímpico brasileiro, o LiveWright é um movimento sem fins lucrativos, que deseja preparar campeões a partir dos Jogos de 2016 e deixar para o esporte brasileiro um legado de profissionalismo e gestão competente.
 
O LiveWright se inspirou no sonho do empresário Roger Wright, que acreditava que se as crianças tivessem heróis nos quais pudessem se inspirar, teriam chances de uma vida melhor, em um país mais justo. Wright era velejador e foi um dos grandes incentivadores do projeto de trazer uma Olimpíada para o Brasil. Em 2008, reuniu um grupo de empresários para ajudar a candidatura Rio 2016. Ao mesmo tempo, passou a sonhar com a formação de atletas para esta oportunidade. Seu plano era, ao mesmo tempo, simples e ambicioso: investir em modalidades criteriosamente selecionadas, a fim de aumentar consideravelmente nossas chances de medalhas, transformando o Brasil em uma potência olímpica.
 
Por isso, o LiveWright acredita que promover heróis no Brasil é uma maneira de trazer esperança e novas alternativas para o futuro. O movimento é uma Oscip, inteiramente financiado por corporações e pessoas físicas. O seu modelo de trabalho está baseado em fornecer capital e know-how gerencial para os esportes selecionados por uma comissão formada por atletas, ex-atletas e empresários, e oferecer ao patrocinador a garantia de que os recursos investidos estão sendo bem alocados dentro dos valores da iniciativa privada de desempenho, meritocracia e ética.
 

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