HURRA! realiza aula inaugural na Fundação CASA

Organização irá levar o Rugby aos adolescentes da instituição. Aula inicial contou a presença de atleta olímpico / Foto: Eliel Nascimento

São Paulo - Poder contar o que acontece nos eventos da HURRA! é sempre um privilégio para mim, pois é sempre enriquecedor do ponto de vista das histórias e fatos que presenciamos, e mais do que em outras ocasiões, dessa vez eu saí estasiado.
 
O último evento da organização aconteceu na sexta-feira dia 31/03, onde realizamos aula inaugural para mais de 50 internos na unidade Ouro Preto da Fundação Casa. O dia foi preparado como outro qualquer, cuidado com os detalhes e pensamento na importância da vivência, e não fossem o esquema de segurança, os altos muros cheios de arame farpado, e as grades para entrar na quadra, seria um dia de rugby usual. A equipe reunida e focada nos preparativos, o time que fez a demonstração estava uniformizado, seus atletas apreensivos...clima de decisão! Além deles, dois convidados especiais para a ocasião: Felipe Papa, ex-aluno da HURRA! e o ex-atleta olímpico André Luiz Nascimento, conhecido no esporte como "Boy".
 
O primeiro a se apresentar foi o Boy, e mesmo conhecendo-o há muitos anos dos gramados do rugby paulista, jamais achei que sua história era tão surpreendente. O relato de sua infância e os obstáculos que superou sua vida inteira, já seriam modelo de superação para todos ali. Ouví-lo como jogador de rugby medalhista Sulamericano, com vários jogos internacionais e participação nas Olimpíadas do Rio 2016, o colocam para mim no rol de ídolos brasileiros. 
 
Quando já achava que nada superaria esta história, veio o relato do Felipe, aluno da HURRA! que descobriu o rugby aos 11 anos no CEU Inácio Monteiro na extremo leste da cidade de São Paulo. Hoje, cursando faculdade de Educação Física graças ao esforço e mérito pessoal e à paixão conquistada quando foi aluno do Projeto Rugby Cidadão, seu desejo de tornar-se educador da HURRA! nos enche de orgulho. A alegria de ouví-lo falar de igual para igual com os jovens que cometeram suas primeiras infrações, e que ao sair dali poderão fazer escolhas diferentes, me encheram de emoção. Olhando para o Boy ele disse tê-lo como exemplo esportivo, olhando para nós falou sobre sua inspiração.
 
Na quadra a equipe de São Bernardo do Campo, os Templários, não deixaram por menos e apresentaram o rugby com dedicação, e na prática com os internos, mostraram seus valores ao compartilhar a cultura de amizade e integração da modalidade.
 
No final do evento ainda foi possível curtir o tradicional terceiro tempo, com direito a "choripan" (tradicional lanche argentino) e refrigerante e a interação de todos os participantes.
 
Ao relatar mais este evento, realizo que ao final do dia, fui eu quem mais aprendeu. Saio com dois novos heróis do rugby e mais histórias de superação e valores que essa modalidade nos proporciona.

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