Rugby cria nova estrutura de gestão para crescer

Conselho atua principalmente no processo de captação de patrocínios / Foto: João Neto / FotojumpSão Paulo - Em um País dominado pelo futebol, uma modalidade esportiva precisa de muita criatividade, aliada a profissionalismo, para crescer. E o rugby brasileiro está apostando justamente nessa receita. A Confederação Brasileira de Rugby (CBRu) adotou uma gestão inovadora para cuidar da modalidade, usando exemplos de sucesso no esporte e nos negócios para que o esporte da bola oval se torne mais conhecido em terras verde-amarelas.

A base do trabalho da entidade é o profissionalismo. Desde o começo do ano, a CBRu criou um conselho de importantes executivos brasileiros para ajudar no desenvolvimento do esporte. O grupo é formado por profissionais de diferentes segmentos, dividido em grupos de atuação, os quais apadrinham projetos pré-estabelecidos e acompanham seu desenvolvimento até a conclusão. Estão trabalhando pelo rugby brasileiro, por exemplo, Eduardo Mufarej, Jean Marc Etlin, João Livi, Luis Terepins, Doug Munro, entre outros empresários de grande expressão.

"Esperamos que, com esses passos, o rugby possa se consolidar como um modelo de gestão esportiva no Brasil e potencialmente servir de inspiração para outras modalidades. Acredito que o que estamos fazendo pela CBRu irá muito além do rugby", explica Eduardo Mufarej, presidente do conselho consultivo.

A principal atuação nesta etapa do processo tem sido a captação de patrocinadores. E o grupo já tem resultados para mostrar. A CBRu assinou contratos de longo prazo com Bradesco, Topper, JAC Motors e Heineken, provando que o mercado do marketing esportivo nacional já vê o rugby como uma alternativa sólida a esportes já consolidados no país. Sua notoriedade tem se destacado também na mídia, com a transmissão ao vivo de jogos pelo Sportv, o qual divulgou dados sobre os níveis de audiência superando as médias de modalidades como natação e atletismo, próximo à media do basquete (NBB).

CBRu e Sportv celebraram contrato de transmissão de jogos de rugby até Rio 2016. Além disso, a CBRu está investindo na contratação de profissionais experientes no mercado esportivo para ocupar cargos chave na organização, como a gerência de marketing e projetos.

Outra novidade é o plano estratégico formatado pela CBRu em parceria com a consultoria internacional Deloitte, uma das mais importantes do mundo. Após o diagnóstico do patamar atual do rugby brasileiro, foram traçadas ações que fortalecerão o esporte, com o objetivo de alcançar bons resultados tanto da equipe masculina como a feminina já nas Olimpíadas de 2016.

Esses resultados, inclusive, servirão como impulso para a projeção mundial do Brasil no rugby. Para isso, foram feitos diagnósticos da modalidade no Brasil, identificando as principais metas de médio e longo prazo para a modalidade e projeção de cenários futuros e potenciais alternativas para a modalidade.

"Para alcançar nossas metas, temos de planejar com conhecimento e responsabilidade. Estamos trabalhando com as melhores pessoas e instituições, visando assegurar a elaboração e execução de um planejamento de longo prazo através do qual o rugby evolua e perpetue-se no Brasil. Agora, basta dar tempo ao tempo. Paciência, sinergia e responsabilidade: esses são os pilares de nosso trabalho", afirma Sami Arap Sobrinho, presidente da CBRu.

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