Brasil quer a ciência como 8º jogador

 natação brasileira, que conta desde 2002 com um forte trabalho científico fora das quatro bordas, se beneficia cada vez mais dos recursos que a tecnologia proporciona. O Polo Aquático está trilhando caminho semelhante / Foto: Esporte AlternativoRio de Janeiro/RJ – Um time de polo aquático tem sete jogadores em campo, mas na busca por uma vaga nos Jogos Olímpicos de Londres 2012 e por uma boa atuação em casa, em 2016, está sendo convocado o oitavo jogador: a ciência do esporte.

 Há nove meses a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos – CBDA adquiriu o equipamento Dartfish, softwear que analisa imagens dos jogadores em ação, oferecendo aos treinadores uma poderosa ferramenta para detectar corrigir erros de fundamentos e táticas. O programa foi usado na Clínica de Novos Talentos, em junho, e está em plena utilização na Liga Nacional, que termina em dezembro, no Rio de Janeiro.

A vinda do equipamento inaugurou uma nova etapa na preparação das seleções brasileiras, pois foi criada uma equipe multidisciplinar da qual fazem parte o médico Cláudio Cardone, coordenador médico de Polo Aquático da CBDA; e os professores Willians Manso e Guilherme Tuche, este último mestre em educação física e professor da FAMINAS e da FUNITA, coordenados pelo professor Ricardo Cabral, mestre em educação física, professor da Universidade Etadual do Rio de Janeiro-UERJ e supervisor geral de polo Aquático da CBDA.

- O que mais queremos é tirar a análise dos jogadores do terreno empírico, do “feeling”, e trazer cada vez mais para o campo científico. Já temos material suficiente para começar um bom trabalho e estamos colocando isso à disposição dos clubes, pois acreditamos que fortalecer os clubes é fortalecer a base da seleção. Por isso estamos trabalhando durante a Liga. É diferente analisar o atleta em uma clínica e em situações reais de competição – disse Guilherme.

A natação brasileira, que conta desde 2002 com um forte trabalho científico fora das quatro bordas, se beneficia cada vez mais dos recursos que a tecnologia proporciona. O Polo Aquático está trilhando caminho semelhante.

- Queremos incluir a ciência na cultura dos treinadores e que os técnicos acreditem no trabalho para que ele seja útil no dia-a-dia deles. De nada adianta ter a informação e ela não ser utilizada – completou Guilherme.

O supervisor técnico de polo aquático da CBDA, prof. Ricardo Cabral, vai mais adiante.

- Vamos realizar no início do ano que vem um curso com todos os técnicos de seleções e convidados. Queremos que todos aprendam a operar o equipamento Dartfish e a extrair dele o máximo possível – contou.

A Liga Nacional de Polo Aquático terá jogos todos os finais de semana e termina no dia 12/12, no Rio de Janeiro. O equipamento Dartfish será usado nas semifinais (4 e 5/12) e finais (11 e 12/12), no Parque Aquático Júlio de Lamare, no Maracanã.

 

Eventos esportivos / Entidades Mundiais

Rugby campeão

Brasil é campeão do Sul-Americano 6 Nações

 
 

 

 
Mascotes

Mais lidas da semana

Curta - EA no Facebook