Pinheiros é Tri no Pólo
Rio de Janeiro/RJ – O Pinheiros conquistou o Tricampeonato da Liga Nacional Correios-Bradesco de polo aquático masculino, neste domingo (12/12), no parque aquático Julio de Lamare, no Maracanã. A vitória foi do Fluminense/BNY Mellon por 9 a 7 (FLU 3 x 2 ECP / 2 x 1 / 1 x 2 / 3 x 2), mas apesar da derrota, o clube paulista garantiu o título pelo saldo de gols dos dois jogos decisivos. Na véspera, o Pinheiros derrotou o Tricolor carioca por 9 a 5.
O artilheiro do campeonato foi Gabriel Reis, do Fluminense, com 40 gols, seguido de muito perto por Rudá Franco, do Paulistano, com 39. O melhor goleiro foi Thyê Matos, do Fluminense, com 60 gols.
- Começamos perdendo e tivemos dificuldade no início com o estilo de arbitragem. Tivemos que nos adaptar durante o jogo e ainda bem que conseguimos. O Fluminense é um timaço e mesmo começando mal, reagimos e equilibramos o jogo. É o meu primeiro ano no Pinheiros e já conquistar este título é muito bom. Sou pé-quente – brincou Felipe Santos, o Charuto, autor de um gol no jogo final.
O jogo final da III Liga Nacional Correios-Bradesco de polo aquático foi diferente da primeira. O Fluminense precisava de quatro gols para o título, o que significava ganhar cada quarto por um gol. O time carioca começou forte e abriu logo três a zero, ficando a um do sonho. Mas o Pinheiros reagiu no quarto inicial e diminuiu a desvantagem. O clube paulista chegou a empatar no segundo período, mas o Fluminense voltou a liderar o placar em dois gols. Rodrigo Shalon se destacava com dois gols.
O terceiro período começou bem para o Fluminense com um gol de Cesinha. Novamente o Tricolor das Laranjeiras ficava a um gol do título. Mas este foi o melhor período do Pinheiros, que virou o marcador com Emílio e Marcelo. Este último perdera um pênalti no segundo quarto, defendido por Thyê, um dos destaques da partida com defesas sensacionais.
O último quarto foi muito nervoso, com o Pinheiros tentando cadenciar a partida, gastar o tempo e passar a tensão pro lado adversário. Mas ainda assim, o Flu marcou dois gols e precisava apenas de mais um. Só que o Pinheiros não deixou esta vantagem carioca crescer, pois Felipe Santos marcou 20 segundos após o oitavo gol tricolor. Quando o Pinheiros marcou novamente, com Danilo, aos 2’59, já se notava pela fisionomia dos jogadores do Fluminense, que o título já era dos paulistas. Lucas Carlos ainda marcou aos 37 segundos para o fim, garantindo a vitória do Fluminense, mas não o título tão esperado. Nas três edições da Liga Nacional, a decisão foi entre Fluminense e Pinheiros e em todas, o clube paulista abriu uma boa vantagem no primeiro jogo, o que se mostrou decisivo no final das campanhas.
- Hoje nós jogamos, estávamos ligados desde o início. Entramos muito frios na partida anterior. Conseguimos fazer 3 a 0 de cara, mas o Pinheiros tem um time experiente e a vantagem que eles tinham foi decisiva. Este negócio que final em dois jogos são em oito quartos não é bem assim. Tem que entrar forte desde o início, na primeira partida. Se conseguir um placar favorável, já passa a pressão, o nervosismo pro outro lado – disse Rodrigo Shalon, do Fluminense.
Sequência de gols:
1º quarto: Fluminense 1 x 0 (# 9 Bernardo Reis – 6’04”) / Fluminense 2 x 0 (# 7 Rodrigo Prujansky – 5’20”) / Fluminense 3 x 0 (# 2 Jonas Crivella – 4’18”) / Pinheiros 1 x 3 (# 12 Danilo Correa – 4’03”) / Pinheiros 2 x 3 (# 11 Daniel Mameri – 01”)
2º quarto: Pinheiros 3 x 3 (# 9 Erik Seegerer – 6’43”) / Fluminense 4 x 3 (# Rodrigo Prujansky – 4’49”) / Fluminense 5 x 3 (# 11 Lucas Carlos – 1’49”)
3º quarto: Fluminense 6 x 3 (# 3 Cesar Queiros – 6’23”) / Pinheiros 4 x 6 (# 3 Emilio Viera – 6’01”) / Pinheiros 5 x 6 (# 5 Marcelo Franco – 1’07”)
4º quarto: Fluminense 7 x 5 (# 10 Gabriel Reis – 4’35”) / Fluminense 8 x 5 (# 4 Ricardo Perrone – 3’57”) / Pinheiros 6 x 8 (# 8 Felipe Santos – 3’37”) / Pinheiros 7 x 8 (# 12 Danilo Correa – 2’59”) / Fluminense 9 x 7 (# 11 Lucas Carlos – 37”)
Fluminense = 1 – Thyê Mattos (goleiro) / 2 – Jonas Crivella