Após 18 meses e mais magra, Thaísa retorna para tri olímpico

Atleta exibe boa forma nas redes sociais / Foto: Reprodução / Instagram

Rio de Janeiro – A bicampeã olímpica de vôlei Thaísa está de volta à seleção brasileira, após 18 meses de muitas dores, dispensa e cirurgias nos dois joelhos. A central não teve uma boa temporada no ano passado mas agora a jogadora se diz apta a vestir a camisa ver e amarela e defender o título olímpico.
 
Recuperada das operações pelas quais passou, a jogadora do Osasco se apresenta nessa segunda-feira à seleção, no Centro de Treinamento de Saquarema (RJ). A última vez que jogou pela seleção foi na conquista do bronze no Mundial de 2014, na Itália.
 
“Estou muito feliz por estar bem e conseguir voltar à seleção neste ano tão importante. Com meus "joelhos novos" eu não preciso mais tomar remédios contra dor. Eu me cobro muito, muito, e a minha busca é incansável por estar sempre melhor. E estou até melhor agora do que antes. Estou sempre malhando, tentando evoluir”, declarou a central.
 
Thaísa está seis quilos mais leve do que estava quando conquistou a medalha de ouro com a seleção nos Jogos Olímpicos de Londres 2012. Isso, para ela, é importante para desempenhar um papel melhor dentro de quadra.
 
“São oito anos de Pequim 2008, quando ganhamos o primeiro ouro, para cá. São três ciclos olímpicos. Mesmo voltando de cirurgia, estou até melhor do que em Londres. Em Londres, eu estava mais cheinha. Eu estava forte, mas tinha mais gordura no corpo e dava para perceber. Eu estava bochechudinha. Eu me apresentei com 84kg, estava bem mais pesada. Hoje, estou com 78kg, bem melhor fisicamente. Isso faz diferença para jogar”, garante a atleta.
 
O técnico José Roberto Guimarães convocou, além de Thaísa, outras quatro centrais, mas a jogadora do Osasco é considerada titular absoluta da posição junto de Fabiana, também bicampeã olímpica.
 
“Nenhuma vez que fui para a seleção, desde 2006, eu pensei que eu teria cadeira cativa, e nem tive mesmo, em nenhum momento. Eu e a Fabi nunca pensamos que estávamos garantidas. Pelo contrário, a gente está sempre se ajudando e tentando melhorar. A gente sempre conversa com as outras centrais para tentar evoluir. A briga é entre Thaísa, Fabiana, Juciely, Carol e Adenízia. Entre essas cinco, precisa sair três. Quem vai decidir é o chefe”, finaliza Thaísa, revigorada para ir em busca do tricampeonato olímpico.
 
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