Volta à Ilha de Santo Amaro tem novo recorde de participação com 33 equipes

Prova está confirmada para o dia 10 de março com 75 Km de remadas / Foto: Ivan Storti

São Paulo - Disputa mais tradicional e aguardada pelos atletas da modalidade, a Volta à Ilha de Santo Amaro de Canoas garantiu mais um recorde. A 15ª edição do evento, confirmada para o dia 10 de março, terá 33 equipes, três a mais do que 2017, reunindo nada menos que 297 atletas, que remarão 75 quilômetros ininterruptamente, em trechos de mar e rio.
 
Cada time é formado por nove remadores, seis na canoa e três no revezamento, fazendo substituições conforme a estratégia formulada. Além disso, a prova conta com mais 300 pessoas participando diretamente, entre staffs, apoio, barcos de retaguarda. “Incluindo a Capitania dos Portos e Corpo de Bombeiros. No total, teremos cerca de 600 envolvidos, que percorrerão os 75 km. Estarão na água durante quase dez horas que a prova acontece. É uma reponsabilidade muito grande”, afirma o organizador Fábio Paiva.
 
Pioneiro na chegada da modalidade no Brasil, ele comemora o constante crescimento da disputa e, inclusive, destaca o interesse de atletas do exterior. “É um evento que já ganhou notoriedade internacional. Muitas equipes de outros países já entraram em contato. Para os remadores brasileiro, tem uma chancela especial. Um atleta que competiu na Volta cria um status diferente dentro do cenário da canoa havaiana”, ressalta.
 
“A cada ano conseguir recorde de inscritos é muito gratificante, porque é uma prova muito difícil de organizar, de captar apoiadores e patrocínios, porque se dá 99,9% no mar. Imagina tentar vender um evento onde tem dois ápices de público, na largada, que é fantástica, mas cedo, e depois somente na chegada, quando as pessoas que frequentam a praia já foram embora”, afirma Fábio Paiva.
 
A prova tem um percurso total de 75 km, passando por toda a costa da Ilha de Santo Amaro, onde está Guarujá. A largada e chegada são realizadas na Praia da Aparecida, em Santos, e os atletas remam no mar, com chances de ondulações, depois em rio, no Canal de Bertioga, e no Porto de Santos, exigindo muita estratégia de navegação. Cada equipe tem nove atletas, seis remando e três no revezamento, com as trocas feitas com a embarcação em movimento, sem dúvida, uma emoção a mais para todos.
 
“Esse ano teremos um diferencial bem bacana. Vamos fazer uma recepção aos remadores, com uma banda na praia tocando. Queremos bandas da região, com muito surf music, como o Cisco Araña, o Neco Carbone. Também convidamos o Murillo Lima. Queremos receber bem os atletas que forem terminando o desafio”, completa Paiva.
 

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