A 100 dias de Londres, judô brasileiro espera por medalhas

Com vaga em todas as categorias, judô brasileiro terá uma das maiores delegações em Londres / Foto: DivulgaçãoSão Paulo - A contagem regressiva para as Olimpíadas de Londres 2012 está em sua reta final. Faltam 100 dias para o maior evento multiesportivo do planeta e o judô brasileiro mais uma vez estará presente lutando por medalhas. A modalidade é a única que desde os Jogos de Los Angeles, em 1984, garante lugar para o país no pódio olímpico. São 15 medalhas conquistadas, sendo dois ouros, três pratas e dez bronzes.

 

“Entramos na reta final de um projeto que começou no dia seguinte após o fim da disputa do judô em Pequim 2008. Estamos vivendo um ciclo olímpico muito vitorioso na nossa modalidade e, com certeza, neste momento, todas as ações estão voltadas para o sucesso dos nossos judocas em Londres”, diz o coordenador técnico internacional da Confederação Brasileira de Judô, Ney Wilson.

A seleção olímpica será anunciada no dia 1º de maio, quando a Federação Internacional de Judô divulgará o ranking para Londres 2012. Os 22 homens e as 14 mulheres mais bem colocados na lista garantem vaga na competição. Apenas Brasil e Japão têm todas as vagas garantidas nas Olimpíadas sem fazer uso do critério de cota continental.

A seleção brasileira terá uma agenda puxada até as Olimpíadas. No próximo fim de semana a equipe disputa o Campeonato Pan-Americano do Canadá, último evento que contará pontos no ranking olímpico para Londres 2012. Em maio, a equipe masculina treina em Tóquio, no Japão, enquanto o time feminino disputa o Grand Slam de Moscou e participa de treinamentos na Rússia e Alemanha. Em julho mais treinos, desta vez no Rio de Janeiro e São Paulo. O embarque para a aclimatação olímpica, em Sheffield, na Inglaterra, será no dia 16 de julho.

Em sua terceira participação olímpica, Leandro Guilheiro (81kg) é o líder do ranking mundial e nesta reta final de preparação para Londres 2012 acredita que o mais importante é não se prender ao tempo que falta para os Jogos.

“Treino normalmente e procuro não ficar preso à quantidade de dias que faltam para a Olimpíada. Meu planejamento já esta todo feito e, o que estou procurando fazer, é tentar algo novo que possa ser um diferencial”, explica Guilheiro.

A equipe feminina irá a uma edição de olimpíada pela primeira vez completa. O feito histórico demonstra o crescimento do judô feminino no Brasil, que conquistou em Pequim 2008 sua primeira medalha olímpica com o bronze de Ketleyn Quadros. A médio (70kg) Maria Portela quer tratar as Olimpíadas como uma competição como outra qualquer do Circuito Mundial.

“Nesse período, estou focando em minimizar os erros, nos detalhes que fazem a diferença. Esse momento é mais cabeça, porque estamos treinando forte há bastante tempo. Apesar de a Olimpíada não ser uma competição comum, é preciso tratar como se fosse para não sentir pressão”, conta Maria Portela.

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