Ministro dos Esportes convoca Governos, Clubes e Iniciativa privada para a formação de atletas

Governadores e prefeitos serão chamados em breve pelo Ministério do Esporte para fazer parte de uma rede nacional de formação de atletas e esportistas / Divulgação São Paulo - Governadores e prefeitos serão chamados em breve pelo Ministério do Esporte para fazer parte de uma rede nacional de formação de atletas e esportistas, disse o ministro Orlando Silva, no Fórum Nacional do Esporte, realizado pelo LIDE, na manhã de sábado, dia 28 de Maio, em São Paulo.

O ministro falou para empresários, como Jorge Gerdau Johanpeter, e esportistas consagrados, como Joaquim Cruz, Hortência, Magic Paula, Lars Grael, Raí,no primeito evento do Núcleo de Esporte do LIDE (Grupo de Líderes Empresariais), cuja formação havia sugeriado ao organizador, João Doria Junior. Luiz Fernando Furlan, presidente da LIDE Internacional e Brasil Foods, também participou do evento, que tinham como objetivo principal estimular a adesão à Lei de Incentivo ao Esporte."Precisamos avançar, Governos, clubes e iniciativa privada, para fazer do esporte mais do que histórias isoladas de esforço pessoal e familiar como as de atletas que estão neste evento", destacou.

A Lei permite o investimento de até 1% do Imposto de Renda devido pelas empresas em projetos esportivos aprovados pelo Ministério do Esporte. O ministro afirmou que espera aumentar os investimentos, por meio desse mecanismo, dos R$ 180 milhões alcançados no ano passado para mais de R$ 250 milhões neste ano.

Orlando Silva elogiou o envolvimento das estatais no patrocínio esportivo, destacando a aposta da Caixa Econômica Federal nos atletas paraolímpicos brasileiros, que já garantem a sétima posição ao país no cenário mundial. Ele acredita que há tempo de preparar o Brasil para as Olimpíadas de 2016, mas não apenas para o evento daquele ano. "O importante é termos equipe em 2016 e nas Olimpíadas seguintes. A Austrália fez um trabalho de 20 anos que lhe assegura a quarta posição no mundo".

Ricardo Cappelli, presidente da Comissão Técnica da Lei de Incentivo ao Esporte, fez uma exposição sobre a forma de participação e disse que "só quem não conhece a lei fica de fora", pois as vantagens de prestigiar a atividade esportiva são evidentes para a imagem de uma empresa, ainda mais que isso é feito sem custo.

Orlando Silva destacou que os recursos do Ministério aumentaram de R$ 370 milhões, em 2003, ano em que foi criado, para R$ 2,2 bilhões atualmente. "Vamos implementar o contrato de gestão, com a fixação de metas, mecanismos de monitoramento, com maior transparência e profissionalismo".

O papel do esporte combinado com a educação escolar, do ensino fundamental à universidade, é um dos instrumentos mais eficazes para o desenvolvimento da atividade, frisou, lembrando parceria recente com o Ministério da Educação que permitirá triplicar o número de beneficiários do programa Segundo Tempo em escolas públicas.

Ele lembrou que a Lei Pelé, que institui normas gerais sobre o desporto, terá seu alcance ampliado, muito além do futebol, com a regulamentação em curso.

 

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