Análise: Brasil alcança objetivos no Mundial de Revezamentos

Delegação Mundial de Revezamentos / Foto: Maiara Batista / CBAt

Rio de Janeiro - Encerrada a segunda edição do Campeonato Mundial de Revezamentos, realizada em Nassau, nas Bahamas, no último final de semana, a equipe do Brasil voltou para casa nesta terça-feira (dia 5) com o dever cumprido. O País competiu nas quatro provas olímpicas: 4x100 e o 4x400 m, no masculino e no feminino, e assim como aconteceu em 2014, competiu em todas as finais, classificando as equipes para os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. 
 
A preparação para o Mundial começou nos Estados Unidos, onde os atletas e treinadores fizeram campings e participaram de competições, possível graças à parceria entre a CBAt e o COB, com recursos da Caixa e do Programa Brasil Medalhas, do Governo Federal. "Agradeço a toda a equipe que fez parte deste Campeonato, atletas e treinadores, além da equipe multidisciplinar. Atingimos todos os objetivos, classificando todas as equipes para os Jogos Olímpicos do Rio e isso só foi possível graças aos nossos parceiros: Caixa, Nike, COB e o Ministério do Esporte", disse José Antonio Martins Fernandes, presidente da CBAt.
 
Avaliação positiva - O objetivo definido pela comissão técnica desde o início era que o Brasil estivesse nas finais e melhorasse os resultados do ano. Carlos Alberto Cavalheiro e Ricardo D'Angelo, coordenadores do projeto voltado para os revezamentos, avaliam como muito positiva a participação brasileira. "A competição teve um nível muito alto e somente Estados Unidos, Jamaica e o Brasil classificaram suas quatro equipes para os Jogos do Rio. Todos, atletas e treinadores, estão muito comprometidos com este projeto", afirmou Cavalheiro. 
 
Quadro de pontos - Na classificação por pontos apenas das provas olímpicas o Brasil ficou em quarto lugar, com 13 pontos, atrás apenas dos Estados Unidos, que somaram 31, Jamaica, com 27 e Grã-Bretanha, com 15, ficando à frente de equipes fortes como a França (9), Canadá (8), Trinidad e Tobago (8), Bahamas (7), Bélgica (6), Japão (6), Polônia e Alemanha (1).
 
"O fato de todas as equipes terem melhorado suas marcas e alcançado a final mostra que o trabalho está sendo bem feito e o projeto envolvendo os revezamentos é promissor", afirmou Ricardo.
 
Antes dos Jogos Olímpicos, a equipe tem pela frente ainda os Jogos Pan-Americanos, no Canadá e o Campeonato Mundial, em Pequim.
 
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