Marily volta ao Circuito CAIXA em busca do pódio em Uberlândia
São Paulo - Marily dos Santos está de volta ao Circuito CAIXA. Maior vencedora da história da competição, com sete vitórias, a fundista vai disputar a etapa de Uberlândia, em 12 de maio. Mais do que um retorno, a primeira corrida noturna do circuito, marcada para as 18 horas no Parque do Sabiá, será um desafio para Marily. Depois de conquistar o título da Maratona de Pádua, em abril, com o menor tempo de sua carreira, ela quer ser mais veloz também nos 10 km.
"A Marily vem de duas provas longas (além da Maratona de Pádua, a fundista também venceu a Meia Maratona de Fortaleza, no mesmo mês), por isso as corridas de 10 km são importantes para ganhar velocidade. As da CAIXA são ideais, porque o nível é muito forte, tanto pela presença das quenianas como pelas próprias brasileiras, que melhoraram muito nos últimos anos. Depois de Uberlândia, ela também vai disputar outras etapas", explica Gilmário Mendes, técnico e marido da fundista.
A alagoana radicada em Juazeiro, na Bahia, ganhou destaque entre 2006 e 2007, ao vencer seis etapas do Circuito CAIXA e se tornar bicampeã brasileira de corridas de rua. Marily ainda conquistou a etapa de Fortaleza em 2009, mas desde o ano anterior já vinha priorizando distâncias maiores. Única representante brasileira na maratona na Olimpíada de Pequim/2008, a fundista tentou repetir o feito este ano.
Para conseguir uma vaga nos Jogos de Londres/2012, Marily se superou e diminuiu sua melhor marca em quase sete minutos, fazendo 2h31min55 na Maratona de Pádua. Mas o tempo não foi suficiente para alcançar o índice da CBAt, de 2h30min07. Vice-líder do ranking brasileiro de corredoras de rua, com 58 pontos, Marily vai se concentrar agora em buscar o tricampeonato brasileiro.
"Vamos dar prioridade às provas do Circuito CAIXA. É uma competição da qual a Marily sempre gostou muito, e só deixou de participar porque as etapas acabavam coincidindo com alguns compromissos que ela assumiu, em disputas no exterior. Além do forte nível técnico do circuito, o prêmio extra pelo recorde da corrida será mais um estímulo para a Marily se superar também nos 10 km", aponta o técnico Gilmário. Nesta temporada, quem bater o tempo da queniana Eunice Kirwa (33min30, de 2011) ganha um bônus de R$ 1.500,00, além da premiação normal.