Pista móvel de atletismo doada à UnB deve ser instalada ainda este ano

A primeira pista de atletismo móvel do país, fabricada e doada pelo Ministério do Esporte ao Centro Olímpico da Faculdade de Educação Física da Universidade de Brasília (UnB), deve chegar à capital federal ainda este ano / Foto: Francisco MedeirosBrasília - A primeira pista de atletismo móvel do país, fabricada e doada pelo Ministério do Esporte ao Centro Olímpico da Faculdade de Educação Física da Universidade de Brasília (UnB), deve chegar à capital federal ainda este ano.
 
O equipamento, confeccionado por meio de parceria com a Fundação de Apoio ao Menor de Feira de Santana (Famfs), na Bahia, atenderá de imediato a cerca de 700 pessoas e vai substituir a antiga pista de competição criada na década de 70 na universidade.

O equipamento inovador é feito com pneus usados e de resíduos de borrachas – um total de 50 toneladas doadas mensalmente pela Pirelli e pela Ford à fundação baiana. Além da sustentabilidade do meio ambiente, uma vez que esse tipo de matéria-prima leva 400 anos para se decompor na natureza, a fabricação da pista tem como filosofia contemplar a realização de campeonatos em locais onde não existe esse tipo de infraestrutura esportiva.

Entre os primeiros beneficiados, estão 300 estudantes do Programa Segundo Tempo Universitário, do Ministério do Esporte, cujo convênio foi renovado pela pasta e se encontra em fase de implementação. Atletas paraolímpicos do Distrito Federal – em projeto da Faculdade de Educação Física –, esportistas da UnB, alunos de graduação e de cursos de extensão junto à comunidade também utilizarão o equipamento.

No ramo da tecnologia esportiva, o uso da pista de atletismo móvel também permitirá uma experiência ímpar: parceria técnico-científica firmada entre a UnB e a Famfs desenvolverá um estudo para qualificar ainda mais o produto.

Diagnóstico - Além da prática esportiva, o equipamento permitirá a realização de um trabalho de diagnóstico. “A pista móvel será um laboratório para a Faculdade de Educação Física. Junto com nossos técnicos e especialistas, vamos monitorar os efeitos do material reciclado para as metodologias do treinamento do atletismo”, explica coordenador do Centro Olímpico, André Luiz Teixeira Reis.

A data da chegada da pista depende somente da finalização de tomada de preços. A universidade está realizando o processo administrativo para contratar, além do transporte do piso sintético, o deslocamento, a hospedagem, a alimentação e o pagamento de diárias aos técnicos que vão fazer a instalação.

 

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