A 10 meses dos Jogos, Eletrobras pede R$ 4 mi e abre nova crise

Eletrobras estampou os uniformes do basquete brasileiro por 10 anos / Foto: Divulgação

Rio de Janeiro - A Eletrobras, que patrocina a seleção brasileira de basquete há 10 anos, se virou contra a Confederação Brasileira de Basquete (CBB) e está cobrando mais de R$ 4 milhões na Justiça. 
 
No processo da estatal, que corre na 12ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, consta a acusação de uma série de irregularidades feitas pelo órgão esportivo enquanto geria a verba concedida pela patrocinadora. 
 
"Transferência de valores da conta específica do patrocínio para outras contas correntes sem a devida comprovação de utilização do recurso para o cumprimento do objeto do contrato" é uma das acusações contra a ré CBB. 
 
No documento há ainda uma denúncia de que as despesas da entidade não eram comprovadas com notas e recibos, como estava previsto no termo contratual assinado com a Eletrobras. 
 
Por sua vez, a defesa da CBB alega que não há provas contra eles e afirma que o objetivo principal do patrocínio, expor a marca do contratante, foi alcançado, estando então o contrato extinto.
 
Com a nova acusação, a situação fica ainda mais complicada para a CBB, que encarou, em julho deste ano, uma negociação polêmica para negociar a dívida histórica com a Fiba (Federação Internacional de Basquete). Caso não pagasse a conta, as seleções masculina e feminina corriam o risco de ficar de fora dos Jogos Olímpicos de 2016.
 
Não bastasse a dívida com a Fiba e o processo da Eletrobras, a gestão do presidente Carlos Nunes tem um balanço com R$ 13,1 milhões em dívidas para administrar.
 
Veja Também: