CBB monitora Nenê para não perder atleta nos Jogos Olímpicos

Na NBA, Nenê ganha R$ 50 milhões por ano / Foto: Divulgação

Rio de Janeiro - A Confederação Brasileira de Basquete (CBB) faz um monitoramento periódico do pivô Nenê, atualmente no Washington Wizards. O acompanhamento da renovação contratual do jogador com a equipe americana busca evitar uma surpresa às vésperas dos Jogos Olímpicos. 
 
"Estamos monitorando a situação do Nenê, que vai estar sem contrato ao final da temporada. Conversamos semanalmente, se nao é com ele, é com o agente ou o responsável por ele, alguem que convive proximamente com o atleta. A expectativa é de que em maio, para que ele possa disputar a Olimpíada do Rio tranquilamente”, afirmou Vanderlei Mazzuchini, diretor técnico da CBB.
 
O contrato com o Wizards termina no fim da temporada 2015-2016. O vínculo prevê pagamento de US$ 13 milhões por ano, o equivalente a R$ 150 milhões no total. Aparentemente, pelo que traz Vanderlei, tanto Nenê quanto a equipe querem renovar o contrato. 
 
Costumeiramente os jogadores brasileiros indicam renovação de contrato para não se apresentar à NBA. Tiago Splitter, por exemplo, constantemente convocado para a equipe nacional, não pôde estar no Pré-Mundial de 2013 e o Brasil naufragou. O jogador acordava um novo vínculo com o San Antonio Spurs. Leandrinho e Varejão, que desfalcaram o Brasil no Pan de 2007, no Rio, também passavam pelo mesmo na época. 
 
Contudo, Vanderlei acha que este problema não ocorrerá com os Jogos Olímpicos. "Estabelecemos a seguinte rotina para as convocações da seleção: nos anos que não há competição maiores, como um Mundial ou Jogos Olímpicos, a gente abre mão dos atletas da NBA, até para ter uma relação amistosa tanto com os agentes dos atletas, com os atletas e principalmente com as equipes da NBA", explica. 
 
O acordo garantiria que em 2016 os atletas se dedicassem à seleção. "Em 2016, não vamos ter problemas com ninguém justamente por esse acordo”, concluiu.
 
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