Exclusivo: Hortência aconselha filho quanto a vila olímpica: 'disneylândia sexual'

Hortência remembra tempos de quadra em inauguração de Arena de Basquete da Rio 2016 / Foto: Esporte Alternativo

Rio de Janeiro - A ex-jogadora de basquete Hortência Marcari, campeã mundial com a seleção brasileira em 1994 e medalhista de prata dos Jogos Olímpicos de Atlata, em 1996, tem agora outra modalidade para acompanhar bem de perto na Rio 2016, além do basquete. Seu filho, João Victor Oliva, é um dos destaques da seleção de hipismo adestramento e sua convocação é quase certa para os Jogos. 

Por isso, a mãe busca dar algumas dicas que considera preciosas para o filho, afinal esteve em Barcelona 1992 e Atlanta 1996. Os conselhos se limitam à parte emocional e psicológica, já que a parte técnica e tática cabe ao treinador e ao pai do cavaleiro, José Victor Oliva. 

"Eu já dei muitas dicas. Como é que tem que se comportar. Como é que tem que pensar, o foco que ele tem que ter, o cuidado com a vila olímpica, o cuidado com as paqueras, o cuidado com tudo. Com a alimentação, enfim, focar... Isso tudo eu falo. Agora com relação a parte técnica e tática isso já é com o treinador", afirma Hortência, com exclusividade ao Esporte Alternativo. 

A ex-atleta vai ainda além ao analisar o ambiente dentro da vila dos atletas. "A vila olímpica é perigosa. Se você não estiver muito focado ela é perigosa. Porque é uma disneylândia ali dentro. Não só em termos pessoais e sexuais, como em relação a comida também. É muita informação, é muito alimento, é muita oferta, em todos os sentidos. Então você tem que tomar muito cuidado porque é uma festa lá dentro. Tem entretenimento, tem tudo ali dentro, então você tem que tomar muito cuidado", recomenda.

Ela explica que, por ter ido muito bem na última temporada e ter tido um bom Pan-Americano (foi medalhista de bronze com a seleção de adestramento), o filho está bem cotado para ser convocado para os Jogos. E o número de integrantes da família no hipismo pode aumentar, já que o outro filho da ex-jogadora, Antônio, juntou-se ao irmão nos EUA para tentar se qualificar para a Rio 2016.

"Eu fico muito feliz. Sem pressão em cima deles e sem pressão em cima de mim. Porque eu não quero sentir pressão, afobação, aquela coisa. Quero estar tranquila também. A gente está confiante", conclui.

 
 
 
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