Nova modalidade olímpica basquete 3x3 estreia com vitória em Santiago

Chile - Disputada oficialmente pela primeira vez nos Jogos Olímpicos da Juventude Cingapura 2010, o basquete 3x3 evoluiu, se popularizou e hoje faz parte do programa olímpico dos Jogos Tóquio 2020.

 

Para chegar lá e, posteriormente, em Paris 2024, jovens de 14 nações do continente americano passam por uma espécie de laboratório nos Jogos Sul-americanos da Juventude Santiago 2017. Nesta quinta-feira, dia 5, foi  a modalidade estreou na competição e o Time Brasil venceu seus dois confrontos. No feminino, o Brasil derrotou a Bolívia por 14 a 6, enquanto os garotos superaram o Panamá por 21 a 9.

 

As equipes brasileiras em Santiago são compostas 100% por atletas do Rio de Janeiro. No masculino, são jogadores do Vasco da Gama e do Tijuca Tênis Clube, enquanto no feminino, da Mangueira e do Municipal. Cada time possui quatro atletas, que estão muito animados com a chance de evoluir junto com a nova modalidade olímpica. “Para nós é muito gratificante participar desta competição. É o primeiro torneio sul-americano da modalidade e nosso time está bem e quer participar dos Jogos Olímpicos da Juventude do ano que vem. Estamos planejando também chegar em 2020, mas, se não der, vamos para 2024”, projetou o capitão da equipe masculina Matheus, de 17 anos, que tem como ídolo o armador campeão da NBA Stephen Curry.

 

A jovem Nathalia é a líder da equipe feminina e confessou um frio na barriga para a estreia. “Dá um certo nervosismo, porque o 3x3 se tornou olímpico agora, mas nos preparamos bastante para estar aqui, treinando durante dois meses e meio juntas. Acho que a entrada da modalidade nas Olimpíadas dará mais oportunidades para novos atletas. É sensacional o basquete 3x3 estar aqui nos Jogos Sul-americanos da Juventude, então temos que pensar em ir mais além. Eu penso em Tóquio. Treino há muito tempo e disputar os Jogos Olímpicos é o sonho de qualquer atleta. É o ápice”, afirmou Nathalia, de 17 anos.

 

Para selecionar os jogadores da seleção nacional, a Confederação Brasileira de Basquete vem realizando eventos específicos. “Antes de pensarmos em 2020 ou 2024, precisamos estabelecer uma massificação da modalidade no Brasil. Essa é a principal preocupação. Começamos esse ano a conversar com presidentes de federações estaduais e em médio a longo prazo, queremos contaminar o Brasil todo com a modalidade”, explicou Francisco Oliveira, gerente de desenvolvimento do basquete 3x3.

 

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