Ele detém um recorde olímpico há meio século

Bob Beamon em sua exibição de gala na Cidade do México / Foto: Tony Duffy / Getty Images

Rio de Janeiro – Uma lenda é uma lenda. Não importa quantos anos passem, ou mesmo décadas, seu nome continuará sendo lembrado como uma referência. É esse o caso do americano Bom Beamon, que detém um recorde histórico: a melhor exibição do salto em distância em Jogos Olímpicos desde a edição de 1968, na Cidade do México.
 
O incrível salto que rendeu a Beamon a marca de 8,90m perdura até hoje. E desencadeia uma série de discussões e desconfianças. Isso porque apenas Mike Powell, no Mundial de Atletismo de Tóquio, em 1991, conseguiu superar a marca (fez 8,95m).
 
Impressiona ainda mais o fato do americano não ter sido batido dentro de uma edição dos Jogos Olímpicos. É o recorde que mais perdura dentre todas as modalidades olímpicas. E quem conhece de atletismo acha difícil esse cenário mudar na Rio 2016.
 
O desempenho dos saltadores que estão no topo do ranking atualmente não chega nem perto da marca obtida por Beamon no México. O campeão de Pequim 2008, Irving Saladino, do Panamá, levou o ouro com 8,34m. Greg Rutherford, ouro em casa, em Londres 2012, cravou ainda menos: 8,31m.
 
Um fato curioso sobre a marca de Beamon é que o saltador queimou suas duas primeiras tentativas na classificatória para a final e só conseguiu encaixar um bom salto na sua última exibição. Ou seja, por pouco ele fica fora da final.
 
O campeão olímpico de 1968 foi homenageado no mês passado pela Associação dos Comitês Olímpicos Nacionais, nos EUA, pela performance histórica que lhe rende o mais duradouro recorde olímpico até hoje.
 
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