Conheça o pior exemplo de fair play da história

Momento em que Ara deixa medalha no chão / Foto: Reprodução / Internet

Rio de Janeiro - O armênio naturalizado sueco Ara Abrahamian poderia ter escrito o seu nome na história olímpica da forma convencional, com medalhas e louros dignos de um esportista de alto nível. Mas o atleta da luta greco-romana protagonizou uma das cenas mais marcantes dos Jogos de Pequim, em 2008, e de forma negativa. 
 
Para entender essa história é preciso voltar à semifinal da categoria de Ara, até 84 kg. Na luta que valia vaga na final olímpica, contra o italiano Andrea Minguzzi, o sueco colocou a mão para fora da área de disputa e foi punido pelo juiz. Acontece que a regra oficial proíbe que a perna esteja fora. Ara e seu técnico pediram revisão do lance, mas o juiz sequer acatou o pedido. 
 
Com a derrota inapelável, o lutador quebrou o protocolo e saiu do tatame antes mesmo de ser anunciado o vencedor da luta, na clássica cena em que o árbitro anuncia para o público quem se deu bem no combate. 
 
Houveram muitos protestos, todos recusados, e depois de muita conversa Ara aceitou disputar o bronze. Venceu o francês Mélonin Noumonvi e assegurou um pódio, onde protagonizaria a cena mais surpreendente de toda sua carreira. 
 
Na cerimônia de premiação, ao receber sua medalha de bronze olímpica, abandonou o pódio e largou sua medalha no chão, exatamente no centro da área de luta. Depois dessa cena, considerada um dos maiores exemplos de falta de fair play, Ara abandonou sua carreira (voltaria para disputar as qualificatórias de Londres 2012, sem sucesso).
 
O bicampeão mundial de 2001 e 2002 teve seu bronze de Pequim 2008 cassado pelo COI (Comitê Olímpico Internacional) e a Federação de Lutas Associadas (FILA) suspendeu o atleta por dois anos - punição revogada posteriormente pela Corte Arbitral do Esporte. 
 
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