Competir na área central da cidade agrada atletas e Federação

Atletas ficaram muito satisfeitos por poder competir na área central da cidade / Foto: Paulo Múmia

Rio de Janeiro - Foi positiva a avaliação dos três dias de competição do Desafio Internacional de Canoagem Velocidade, décimo evento-teste do Aquece Rio, último na Lagoa Rodrigo de Freitas. A competição envolveu 160 atletas de 30 países e uma equipe de trabalho formada por 890 pessoas - entre voluntários (165), força de trabalho e terceirizados - nas 38 áreas funcionais.

O austríaco Markus Swoboda, vencedor na categoria Paralímpica K1 200m KL2, aprovou as instalações, a acessibilidade e ressaltou que o Rio tem um ponto positivo em relação a outras arenas. “Geralmente a gente compete em lugares distantes da área central da cidade, mas não é o que acontece aqui”. Outro que ficou bastante satisfeito foi o vencedor do K1 200m masculino, Ignas Navakauskas, da Lituânia. “Adorei o visual, é muito diferente do meu país. Quero vir outras vezes antes dos Jogos para treinar”.
 
“Foi um sucesso”, decretou o secretário-geral da Federação Internacional de Canoagem, Simon Toulson.  Segundo ele, um diferencial do Rio de Janeiro em relação a outros locais de competição é o fato de que a Lagoa Rodrigo de Freitas é natural - bom para os atletas. “Todo mundo aproveitou o Rio e está na expectativa para os Jogos Olímpicos”, concluiu. O secretário-geral considerou que ainda há trabalho a ser feito até o início dos Jogos Rio 2016. “Mas vejo que aqui há um bom time e gente entusiasmada”.
 
Para o líder de competição da Canoagem do Comitê Rio 2016, Sebastian Cuattrin, foi dupla a comemoração: o Aquece Rio de canoagem velocidade terminou no dia de seu aniversário. “Tudo deu certo. A integração da equipe foi perfeita", comentou Cuattrin. Sobre a presença de algas na Lagoa, fenômeno acentuado por um inverno mais quente do que o padrão, ele afirmou que já existem planos e alternativas em estudo para que não se repita no ano que vem. “Para questões assim que temos o evento-teste. Tenho confiança de que faremos os ajustes necessários e tudo estará resolvido até os Jogos”.
 
A ausência do sol na maior parte dos dias de competição não foi motivo de frustração para os estrangeiros. “Eu gostei realmente do local, da vista”, disse o dinamarquês Rene Holten Pousen, vencedor da prova do K2 1.000 metros ao lado de Nils Boe.
 
Entre os brasileiros, a aprovação foi grande. “Achei excelente o evento e a organização. A acessibilidade era uma coisa que me preocupava, mas não foi problema aqui. Foi um evento para todos: os Olímpicos e Paralímpicos”, ressaltou Fernando Fernandes, único brasileiro vencedor no Aquece Rio, na categoria Paralímpica K1 200m KL1.
 
 
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