Espanhol da velocidade também é eleito melhor técnico do ano

Espanhol e dinamarquês contribuíram para resultados inéditos na canoagem e handebol / Foto: Divulgação / CBCa

Rio de Janeiro - O Comitê Olímpico do Brasil (COB) escolheu o espanhol Jesús Morlán, da Canoagem Velocidade, e o dinamarquês Morten Soubak, da seleção brasileira feminina de handebol, como os melhores técnicos do ano, nas categorias modalidade individual e coletiva, respectivamente. Eles receberão o troféu durante a cerimônia do Prêmio Brasil Olímpico, no dia 16 de dezembro, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. 
 
O Brasil conta atualmente com uma legião de mais de 40 treinadores internacionais de diversas nacionalidades trabalhando a serviço das equipes olímpicas nacionais. “Parabenizo esses dois grandes treinadores que, com competência e liderança, vêm contribuindo para o desenvolvimento de suas modalidades no Brasil. É um orgulho muito grande contarmos com a eficiência de profissionais internacionalmente reconhecidos como o Jesús Morlán e o Morten Soubak em favor do esporte brasileiro”, afirmou o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman. 
 
Um dos mais vitoriosos treinadores do mundo, o espanhol Jesús “Suso” Morlán chegou ao Brasil há menos de dois anos e já colocou o país em um novo patamar no cenário mundial da canoagem velocidade. Comandando um grupo de elite de quatro atletas, Jesús foi o grande responsável pela evolução de Isaquias Queiroz, contribuindo decisivamente para que o baiano alcançasse o bicampeonato mundial do C1 500m em 2014. 
 
“Recebo o prêmio com muito carinho, mas a minha maior alegria, o meu prêmio pessoal, são as medalhas e o reconhecimento dos atletas e da Canoagem Brasileira. É uma grande surpresa ganhar este reconhecimento, pois estou há apenas um ano e meio no Brasil. A Confederação Brasileira de Canoagem e o COB sempre me deram apoio, assim como o BNDES. O que mais gosto de tudo isso é que reconheçam a canoagem do Brasil. Primeiramente eu dedico este prêmio aos atletas, depois a todos que trabalham comigo, pois todos me ajudaram de alguma forma para isso. Sozinho eu não teria chegado a lugar algum”, explicou Jesús, que, antes de vir ao Brasil levou o canoísta espanhol Davi Cal a se tornar o maior medalhista olímpico da história do seu país.