Melhores velejadores de oceano e piloto da Stock Car prestigiam a Copa Suzuki Jimny

Tomgape (antigo Touché) / Foto: Aline Bassi / BalaioIlhabela - Às 12h30 de sábado, dia 17 de Março, a Comissão de Regatas deu início à Copa Suzuki Jimny 2012 no Yacht Club de Ilhabela (YCI), com a presença de nomes importantes da vela oceânica do País. As primeiras provas do dia contaram com 47 veleiros em cinco classes - ORC, RGS (A,B,C e Cruiser), HPE, C30 e M24 -, que comprovaram o esperado equilíbrio entre eles.

A velocidade dos ventos variou entre 8 a 12 nós na direção sul. A estreia da temporada 2012 teve também um convidado especial: Allam Khodair, piloto da Stock Car, conheceu toda a estrutura do YCI e fez uma regata-treino antes da largada oficial com a equipe do SER Glass Eternity.

Quando os pontos começaram a contar, os profissionais da vela entraram em ação e mostraram porque a Copa Suzuki Jimny é uma das mais fortes e concorridas de oceano da América Latina. Na HPE, por exemplo, três barcos dividem a liderança após as três primeiras regatas com 17 barcos na flotilha: Iansã (Arthur Vasconcelos), Ginga (Breno Chvaicer) e Take Ashauer (Marcos Ashauer), todos com 12 pontos perdidos. O Iansã leva a melhor nos critérios de desempate.

"Depois da temporada de 2011, a nossa equipe resolveu descansar. E correr de cabeça boa faz a diferença. A classe HPE é bastante acirrada e as tripulações são bem afiadas", relata o líder do Iansã, Arthur Vasconcelos, que fez campanha olímpica de 49er. O parceiro dele na categoria Edgardo De Vyetes, integra o barco neste ano.

100% de aproveitamento - Na classe ORC, o Tomgape, antigo Touché (Ernesto Breda), teve 100% de aproveitamento, mesmo enfrentando concorrentes de peso como Asa Alumínio (Mário Martinez), Orson (Carlos Eduardo Souza e Silva) e Carioca (Roberto Martins).

"É sempre gostoso voltar a velejar no Touché, hoje Tomgape. A tripulação está motivada. Estamos pegando ritmo outra vez. É preciso sentir o barco novamente e ajustar as manobras", comemora Ernesto Breda. "É muito bom competir com os S40, que tem a obrigação de dominar a classe. Quem poderia dizer que essa categoria estaria na subdivisão da ORC", referindo ao S40 Carioca, que fechou o dia em terceiro lugar, atrás também do Orson. O veleiro compete na S40, uma das principais categorias de vela oceânica one-design do mundo, e faz a estreia na Copa Suzuki Jimny.

"Nosso objetivo na Copa Suzuki Jimny é treinar para os campeonatos de S40 e, principalmente, para o Mundial de 2013, no Chile. Até setembro, por exemplo, vamos correr todos os finais de semana. Na primeira regata, nosso time estava em processo de ajustes e na segunda foi melhor", explica Roberto Martins, comandante do Carioca.

Na BRA-RGS, todos os barcos que lideram as quatro subdivisões têm 100% de aproveitamento. O Fram (Felipe Aidar), atual campeão da A, venceu as duas do dia. O mesmo ocorreu com Nomad (Mauro Dotori) na B, Rainha (Leonardo Pacheco) na C e Hélios II - Hospital Sírio Libanês (Marcos Lobo) na Cruiser.

"A classe RGS tem uma regra tradicional de rating no Brasil e tem a maior flotilha. Isso faz o evento ficar competitivo. É bem gostoso correr nesta categoria, já que é possível ficar sempre na briga pela vitória no final do campeonato", indica Mário Buckup, tático do Nomad.

Neste domingo (18), a Comissão de Regatas deve promover mais duas regatas em Ilhabela, exceto na HPE que terá três.

Piloto da Stock é fã de vela - Antes de estrear na temporada 2012 da Stock Car, no próximo final de semana, o piloto Allam Khodair veio prestigiar a Copa Suzuki Jimny. Convidado do SER Glass Eternity, o ‘japonês voador’ curtiu o mundo da vela de oceano e passeou com o time de Marcelo Bellotti pelo canal de São Sebastião.

"Foi uma emoção muito grande andar no HPE25. Os barcos andam rápido e a rotina a bordo é interessante. Minha ideia é aprender os movimentos e convidar outros pilotos da Stock Car para velejar", conta Khodair, que é fã do bicampeão olímpico Robert Scheidt.

O piloto da Stock Car fez uma comparação entre as duas modalidades. "O automobilismo é o esporte individual mais coletivo que existe. Na vela de oceano há mais pessoas envolvidas e, se um tripulante não está bem, o grupo inteiro vai perder com isso", reforça o piloto.

Resultados

ORC - após duas regatas
1- Tomgape (Ernesto Breda) - 2 pontos perdidos (1+1)
2- Orson/Mapfre (Carlos Eduardo Souza e Silva) - 4 (2+2)
3- Carioca (Roberto Martins) - 7 (4+3)
4- Asa Alumínio (Mario Martinez) - 7 (3+4)
5- Colin (Sebastian Menendez) - 11 (6+5)

HPE - após três regatas
1- Iansã (Arthur Vasconcellos) - 12 pontos perdidos (9+2+1)
2- Ginga (Breno Chvaicer) - 12 (8+1+3)
3- Take Ashauer (Marcos Ashauer) - 12 (3+7+2)
4- Bond Girl (Rick Wanderley) - 13 (1+3+9)
5- Avantto (Dario Galvão) - 16 (5+6+5)
6- Fit to Fly (Roberto Mangabeira) - 20 (7+5+8)
7- Bixiga (Pino di Segni) - 21 (6+8+7)
8- SER Glass/Eternity (Marcelo Bellotti) - 24 (10+10+4)
9- SER Glas/Quattro (Julio Cecheto) - 25 (2+12+11)
10- Repeteco I (Fernando Haaland) - 29 (12+11+6)

RGS-A - após duas regatas
1- Fram (Felipe Aidar) - 2 (1+1)
2- BL3 (Clauberto Andrade) - 5 (3+2)
3- Inaê-Transbrasa (Bayard Umbuzeiro Filho) - 5 (2+3)

RGS-B - após duas regatas
1- Nomad (Mauro Dottori) - 2 (1+1)
2- Blue Too (Domingos Carelli) - 4 (2+2)
3- Asbar II (Sérgio Klepacz) - 7 (4+3)

RGS-C - após duas regatas
1- Rainha (Leonardo Pacheco) - 2 (1+1)
2- Ariel (Luis Pimenta) - 5 (3+2)
3- Icthus (André Torrente) - 8 (2+6)

RGS-Cruiser - após duas regatas
1- Helios/Sírio Libanês - 2 (1+1)
2- Cocoon (Luiz Caggiano) - 4 (2+2)
3- For Sale (Décio Goldfarb) - 6 (3+3)

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