Treinos e talento das tripulações tornam Copa Suzuki Jimny mais equilibrada

Palmares na BRA-RGS B / Foto: Aline Bassi / BalaioIlhabela - Com regatas equilibradas e raias lotadas, a Copa Suzuki Jimny 2012 apresentou uma tendência nas primeiras provas da temporada, que ocorreram no fim de semana passado no Yacht Club de Ilhabela (YCI). As equipes quase não erraram, a disputa ficou ainda mais acirrada em todas as classes e a decisão saiu no entrosamento e talento das tripulações.

 O circuito de vela oceânica reuniu 47 barcos no litoral norte paulista e sua primeira etapa será concluída no próximo domingo, dia 25 de Março, nas categorias ORC, BRA-RGS, C30 e HPE.

A igualdade entre os barcos apareceu em quase todas as classes, mesmo que o resultado aponte vantagem para A ou B. No caso da HPE, por exemplo, 16 embarcações disputam o título e todas têm chance de sair com a vitória na primeira etapa. Na BRA-RGS A, os líderes também têm pouca vantagem para os vices.

"Poucos anos atrás numa regata era possível ver uma enormidade de erros em todas as equipes. Agora isso mudou, é muito difícil ver uma tripulação que cometa muitos equívocos. Isso só beneficia a vela de oceano, principalmente a nova geração, que está aprendendo com os mais experientes como eu", diz José Romariz Filho, comandante do Palmares, veleiro da classe BRA-RGS B.

O Palmares alterou parte da tripulação para 2012 e as primeiras regatas, segundo Romariz, são usadas para pegar ritmo e dar experiência aos novos integrantes. "Nós estamos recomeçando o trabalho após mudança da parte da tripulação. Nossos adversários melhoraram muito e treinaram forte para essa temporada. Vamos continuar com a mesma dedicação, mas creio que o título de 2011 não será repetido", destaca o comandante do Palmares, que está em quarto lugar na tabela.

O regulamento prevê a entrada dos descarte nas próximas regatas, o que favorece quem não velejou bem em uma prova. O Fram (Felipe Aidar) é um exemplo. Por causa de um protesto, a equipe da classe BRA-RGS A foi desclassificada e perdeu sete pontos. Com a retirada do pior resultado, se o time mantiver a regularidade, pode reassumir a liderança, que agora está nas mãos do Inaê-Transbrasa (Bayard Umbuzeiro Filho).

"O campeonato está cada vez mais difícil e nós temos que acertar todas as manobras. Se isso não ocorrer de maneira perfeita, os outros times muito bem treinados nos superam. Por isso, nós continuamos a ir pra água mais cedo para ganhar ritmo", explica Felipe Aidar, comandante do Fram.

A liderança na BR-RGS B é o Nomad (Mauro Dottori), com três vitórias e um segundo lugar, seguido pelo Blue Too (Domingos Carelli). Na C, duelo quase empatado entre Rainha (Leonardo Pacheco) e Ariel (Luis Pimenta), com seis e sete pontos perdidos, respectivamente. Na Cruiser, o Hélios II - Hospital Sírio Libanês (Marcos Lobo) venceu as quatro disputadas.

Resultados da BRA-RGS

RGS-A - após quatro regatas
1º - Inaê-Transbrasa (Bayard Umbuzeiro Filho) - 7 (1+3+1+2)
2º - Fram (Felipe Aidar) - 11 (7+1+2+1)
3º - BL3 (Clauberto Andrade) - 11 (2+2+3+4)

RGS-B - após quatro regatas
1º - Nomad (Mauro Dottori) - 5 (1+1+1+2)
2º - Blue Too (Domingos Carelli) - 9 (2+2+2+3)
3º - Asbar II (Sérgio Klepacz) - 14 (4+3+3+4)

RGS-C - após quatro regatas
1º - Rainha (Leonardo Pacheco) - 6 (1+1+3+2)
2º - Ariel (Luis Pimenta) - 7 (3+2+1+1)
3º - Jazz 4 (Volnys Bernal) - 13 (4+3+3+3)

RGS-Cruiser - após quatro regatas
1º - Helios/Sírio Libanês (Marcos Lobo) - 4 (1+1+1+1)
2º - Cocoon (Luiz Caggiano) - 10 (2+2+3+3)
3º - Pirajá (Rubens Bueno) - 12 (3+5+2+2)

C30 - após quatro regatas
1º - Barracuda (Humberto Diniz) - 4 (1+1+1+1)
2º - Realizado (José Apud) - 8 (2+2+2+2)

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