Overtraining: quando o excesso de exercício pode prejudicar a saúde

Overtraining: quando o excesso de exercício pode prejudicar a saúde / Foto: Divulgação

São Paulo - Até pouco tempo atrás, acreditava-se que apenas os atletas profissionais e de alto rendimento sofriam com os males do overtraining, que é quando a atividade física deixa de ser saudável e começa a prejudicar a saúde dos praticantes, além de deixa-los mais propenso a lesões. Hoje é cada vez mais comum ocorrer essa síndrome entre os atletas amadores e praticantes de exercícios físicos.
 
Uma das consequências do excesso de repetições nos exercícios são as lesões musculoesqueléticas, dentre elas, os microtraumas – os mais comuns são as fraturas por estresse, osteocondites, tendinites, miosites, rupturas parciais ou totais de tendões – que não causam dor, edema ou impotência funcional, mas devido à quantidade de exercícios, produzem lesões no tecido muscular, gerando assim o overtraining. 
 
O ortopedista Rodrigo Freitas, especialista em medicina esportiva explica que: “A causa do overtraining é o excesso de exercícios físicos, que conduz a um desgaste, intensificado pela falta de tempo de recuperação antes da próxima sessão de treinamento. Ou seja, nosso corpo precisa de repouso após a atividade física e se isso não acontece corretamente, o organismo fica prejudicado e aparecem sintomas negativos à saúde, ao corpo e à mente”. 
Alguns sintomas do overtraining são: 
 
• Falta de energia para iniciar o treino.
• Dores de cabeça.
• Perda de apetite.
• Cansaço
• Irritabilidade e alterações no humor.
• Perda de rendimento.
• Insônia e dificuldade de ter uma boa noite de descanso.
• Ocorrência de lesões.
 
Para evitar que isso ocorra, o médico diz que alguns cuidados devem ser tomados: “Escute os sinais que seu corpo dá, ate porque o não é algo que acontece do dia para a noite. Deixe seu corpo descansar entre um treino e outro, durma no mínimo 8 horas por dia e tenha uma alimentação adequada”.
 

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