Renzo busca pontos para o ranking olímpico no Pan de Santiago

Renzo Agresta: esgrimista já disputou três Olimpíadas e luta para competir no Rio 2016 / Foto: Osvaldo F. / Contrapé

Rio de Janeiro - O esgrimista Renzo Agresta, contemplado com a Bolsa Pódio, do governo federal, acerta os últimos detalhes para entrar em ação nos Jogos Pan-Americanos de Esgrima, em Santiago, no Chile. A competição começa nesta sexta-feira (17.4), mas as disputas do sabre, a arma de Renzo (as outras são espada e florete) só começam na segunda-feira (20.4).
 
Campeão dos Jogos Sul-Americanos em 2013, justamente em Santiago, Renzo encara o Pan como um torneio crucial em suas pretensões. “É a competição chave, para a zona americana, para quem quer se classificar para os Jogos Olímpicos Rio 2016 por meio do ranking mundial”, explica.
 
Para a classificação olímpica da esgrima, é levada em conta a pontuação no ranking mundial obtida entre abril de 2015 e abril de 2016. Renzo está em 23º lugar no ranking mundial, mas em 18º no ranking olímpico – as vagas são limitadas a dois atletas por país. “O Brasil tem vaga garantida, como país-sede. Se formos considerar os últimos Jogos, serão oito vagas. Mas vou tentar pelo ranking”, frisa Renzo, que já esteve nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, Pequim 2008 e Atenas 2004.
 
Renzo, que é atleta do Pinheiros, se preparou em São Paulo, com o técnico Alkhas Lakerbai, e também em Roma, no Scherma Clube, base do Comitê Olímpico Italiano, com Alessandro Di Agostino. Foi bem em sua última competição, o Grand Prix de Seul (COR), em março – chegou no quadro 32 e terminou em 20º lugar, entre 142 esgrimistas. “Naquela competição, eu estava com uma sensação boa, de que poderia ganhar de qualquer um. Uma sensação importante. Nem depende de ganhar ou perder, mas se eu estiver jogando nesse nível, com essa sensação, é porque estou preparado para um bom resultado”, acredita. Na volta à Roma, teve uma semana de trabalhos mais “puxados” e depois passou a investir em detalhes visando ao torneio de Santiago.
 
Na sua preparação, Renzo treinou com italianos, romenos e coreanos, somando uma bagagem de diferentes escolas que agora espera aplicar no Pan. “Com quantos mais estilos de jogos eu me deparo, maior a capacidade ganho de me adaptar. É bom para mudar mais rapidamente diante de novos estilos. Espero ter essa habilidade no Pan, de sair de obstáculos técnicos que encontrar pela frente”.
 
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