Segunda etapa do Brasileiro de Rollerski 2019 é marcada por equilíbrio

No último dia de provas, Lucas Lima se destaca e quebra o recorde nacional de Distance  / Foto: CBDN/Divulgação

São Carlos - Mais uma vez, o Parque Ecoesportivo Damha, em São Carlos (SP), foi palco do Circuito Brasileiro de Rollerski. De 25 a 28 de julho, a segunda etapa da edição de 2019 reuniu em torno de 60 participantes e foi marcada pelo equilíbrio esportivo e pela estreia de muitos jovens atletas nas provas FIS (que contam pontos no ranking internacional de Ski Cross Country).
 
Na categoria masculina adulta, foi notável o aumento da competitividade entre os atletas, com maior alternância nos pódios. O olímpico Victor Santos, favorito da competição, conquistou o ouro em duas das quatro provas (Sprint Clássico e Sprint Livre). Yuri Rocha, por sua vez, se destacou na prova de Distance Livre no terceiro dia e conquistou o primeiro ouro da sua carreira no adulto, quebrando o recorde brasileiro da disciplina, que pertencia a Victor Santos. No dia seguinte, Lucas Lima, de 17 anos, não apenas conquistou o ouro no Distance Clássico, como também quebrou o recorde nacional estabelecido por Yuri no dia anterior, superando pela primeira vez os 120 pontos FIS.
 
“Eu sabia que era um dos favoritos nessa prova, mas fiquei muito surpreso e feliz quando vi que quebrei o recorde! Tive uma preparação muito boa, treinos muito duros e me senti muito focado neste dia. Apesar de todo o cansaço, tudo isso fez a diferença lá na hora”, conta Lucas.
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A categoria feminina adulta, por sua vez, foi marcada pela hegemonia da atleta Bruna Moura, que permanece invicta na competição. Gabriela Neres fez boas provas e conquistou a prata em todas as provas. Já Eduarda Ribera, que estreou na categoria adulta, foi a dona dos bronzes. Houve também a participação estrangeira da atleta Madelin Placencia, da República Dominicana.
 
Novos atletas - A estreia de jovens atletas na categoria FIS também marcou essa etapa do Circuito. Em torno de dez passaram a competir nas provas que valem pontos no ranking mundial de Ski Cross Country. “Eles foram muito melhor do que o esperado, conquistando pontos expressivos para uma prova de estreia. Além disso, houve uma alternância no pódio, o que mostra o quanto a equipe está com um nível esportivo homogêneo”, analisa Gabriela Nakasato, treinadora da equipe brasileira de Ski Cross Country Sub 16.
 
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