Melo e Kubot estão nas quartas de final no US Open

Marcelo, agora, em busca de um lugar nas semifinais   / Foto: Divulgação

São Paulo - Marcelo Melo e Lukasz Kubot garantiram neste domingo (2) vaga nas quartas de final do US Open. Cabeças de chave número 7 do Grand Slam, em Nova Iorque (EUA), Melo e Kubot venceram os franceses Pierre-Hugues Herbert e Nicolas Mahut - cabeças 9 - por 2 sets a 1, parciais de 7/5, 2/6 e 6/3, após 2h12min de jogo pelas oitavas de final.
  
Agora, a dupla enfrentará os norte-americanos Austin Krajicek e Tennys Sandgren, em busca de um lugar na semifinal. Krajicek e Sandgren derrotaram o croata Nikola Mektic e o austríaco Jurgen Melzer por 2 a 0 (6/3 e 6/4).
 
"Foi um jogo emocionante. Nossa principal vitória do ano. Os treinos e a dedicação são importantes para viver momentos como o de hoje", comemorou Marcelo, que tem o patrocínio de Centauro, BMG e Itambé, com apoio da Confederação Brasileira de Tênis.
 
Um final de semana de vitórias para Melo e Kubot. No sábado (1), derrotaram o indiano Divij Sharan e o neozelandês Artem Sitak e, neste domingo, voltaram à quadra para ganhar da dupla francesa e avançar no último Grand Slam da temporada. 
 
Desde o início do US Open, Melo e Kubot vem mostrando muita confiança e impondo seu jogo para garantir as vitórias. E neste domingo não foi diferente. No primeiro set, após muito equilíbrio, conseguiram a quebra no 12ª game para vencer por 7/5. A segunda série começou com um break dos adversários, que acabaram empatando o jogo ao marcar 6/2. Mas Melo e Kubot, mais uma vez, não se abalaram e foram em busca do resultado no terceiro set, quebrando no quarto game, abrindo na sequência 4/1 para fechar em 6/3, no quarto match point, após um game muito disputado. 
 
Esta é a 12ª participação de Marcelo Melo no Grand Slam norte-americano, torneio em que foi duas vezes semifinalista – em 2013 e 2014.
 
43 partidas, 27 vitórias e dois títulos na temporada  – O brasileiro Marcelo Melo, 34 anos, e o polonês Lukasz Kubot, 36 anos, estão jogando juntos desde o início da temporada 2017. Antes, formaram parceria em torneios como o ATP de Viena, onde foram campeões em 2015 e 2016.
 
Em 2018, foram dois títulos, com a disputa de 43 jogos e 27 vitórias - quatro em Sidney, campeões do ATP 250, três no Australian Open, em Melbourne, ambos na Austrália, uma no ATP 500 de Roterdã, na Holanda, uma no Rio Open, no Rio de Janeiro, uma no ATP 500 de Barcelona, na Espanha, duas no ATP 250 de Munique, na Alemanha, uma no Masters 1000 de Madri, na Espanha, uma no Masters 1000 de Roma, na Itália, duas em Roland Garros, duas no ATP 250 de S-Hertogenbosch, com Marcelo atingindo 450 vitórias na carreira, na estreia na Holanda, quatro no ATP 500 de Halle, com a conquista do bi na Alemanha, uma na estreia em Wimbledon, uma no Masters 1000 de Cincinnati e três no US Open.
 
Em 2017, a dupla Melo e Kubot disputou 24 torneios, conquistou seis títulos, venceu 51 jogos, com apenas 18 derrotas. Entre essas vitórias está a 400ª da carreira do brasileiro, obtida na estreia em Roland Garros.
 
No ranking mundial individual de duplas, Melo ocupa atualmente a 14ª colocação, com Kubot em décimo terceiro. Eles empatam em número de pontos, 4.680, mas pelo primeiro critério de desempate - torneios disputados ao longo de 52 semanas -, o mineiro tem uma competição a mais. O líder do ranking é o norte-americano Mike Bryan, com 8.115 pontos.
 
Já no ranking mundial de duplas, Melo e Kubot estão na nona colocação, com 2.370 pontos. O ATP Doubles Team Race define, ao final da temporada, as oito melhores parcerias para a disputa do ATP Finals, encerrando o ano. Os líderes são o austríaco Oliver Marach e o croata Mate Pavic, com 6.590.
 
Recordes em 2018 e o 30º título na carreira - Neste ano, Melo passou a ser o tenista brasileiro com maior número de semanas no topo do ranking - 56 - e, também, o recordista brasileiro em número de títulos da ATP, agora com 30, após a conquista em Halle. Desde 2017, quando encerrou a temporada como número 1, até agora, ficou 30 semanas – 25 consecutivas - como líder (13 no ano passado e 17 em 2018). Antes, ele ocupou a liderança pela primeira vez em 2015, por 22 semanas, também virando o ano na frente, e voltou ao primeiro lugar por mais quatro semanas a partir de maio de 2016. Em março foi eleito atleta do ano pelo COB (Comitê Olímpico do Brasil).
 
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