Raphael ressalta motivação da seleção com a chance do decacampeonato da Liga Mundial

Equipe brasileira desembarca no fim dessa tarde em Curitiba / Foto: Divulgação/CBV

Curitiba - Quem acompanha jogos de vôlei já deve ter percebido que o levantador Raphael costuma repetir um mesmo gesto quando vai para o saque: beijar a bola. Segundo o jogador, “é uma forma carinhosa de tratamento”.
 
A partir de terça-feira (4/7), Rapha vai fazer esse mesmo gestual em uma situação inédita na sua carreira que será a de jogar no estádio de futebol Atlético Paranaense, em Curitiba (PR).
 
“Nunca joguei em um estádio de futebol. Já joguei em um estádio, a céu aberto, de tênis, há dois anos, em Roma, com a seleção brasileira também e foi muito legal. No Atlético, vai ser fechado e acredito que será ainda melhor. Vai ser muito bacana vivenciar essa final de Liga Mundial e ter a chance de conquistar o decacampeonato no Brasil é realmente um fato histórico. Estamos muito focados e comprometidos com o objetivo”, ressalta o levantador. 
 
Em 2015, o Brasil ficou fora das semifinais da Liga Mundial quando sediou a fase final da competição, no Rio de Janeiro, mas este fato já faz parte do passado, segundo Rapha. “Fiz parte daquele grupo, mas não disputei as finais, no Rio. De qualquer forma, esse é um fato já esquecido. Mas a responsabilidade aumenta juntamente com o apoio da torcida, que vai ser muito importante. Responsabilidade tem sempre, faz parte, e acho que isso está servindo de muita motivação para o grupo inteiro”.
 
O Brasil desembarcou em Curitiba no fim da tarde dessa sexta-feira (30/6), e entrará em quadra na terça-feira contra o Canadá. Na quinta-feira (6/7) será a vez de enfrentar a Rússia. As semifinais acontecerão na sexta-feira (7/7) e a decisão do título no sábado (8/7). Além de Brasil, Canadá e Rússia, disputarão essa fase final da Liga Mundial as seleções da França, Estados Unidos e Sérvia. Rapha fez uma análise dos primeiros adversários.
 
“Apesar de não ter grandes estrelas, o Canadá tem um time muito coeso e que joga muito bem junto. A Rússia conta com jogadores muito altos, fortes e o time tem muita tradição. Precisaremos usar da habilidade brasileira para deixá-los em dificuldades nos momentos mais difíceis”. Sobre a França, que perdeu apenas um jogo em toda a fase de classificação, o levantador do Brasil comentou. “A França é a equipe que está mais entrosada, digamos assim, e com um ritmo de jogo melhor. Com certeza é uma das favoritas”.
 

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