Rexona-Sesc é o segundo melhor time de vôlei feminino do mundo

Equipe carioca perdeu decisão do mundial para o Vakifbank, da Turquia, por 3 sets a 0 / Foto: Divulgação FIVB

Japão - Pela segunda vez na sua história, o Rexona-Sesc quase chegou ao topo do mundo. Na final do Mundial de clubes, assim como em 2013, foi derrotado pela constelação do Vakifbank, da Turquia, por 3 sets a 0 (25/19, 25/21 e 25/21).
 
Mesmo com o resultado adverso, o clima no final da temporada não foi nada pesado na equipe carioca, que retorna ao Brasil como a segunda melhor de todo o mundo, mesmo tendo disputado uma competição diante de rivais com elencos multimilionários.
 
“Ficamos muito felizes pela forma como jogamos essa competição, de igual para igual com verdadeiras seleções mundiais e chegando a uma decisão. Particularmente hoje, acredito que poderíamos ter jogado um pouco melhor, ter lutado mais, ter sido mais igual, mas sabemos da qualidade da equipe do Vakifbank, que possui uma verdadeira seleção mundial, formada por jogadoras que são referências em seus países. Sem dúvida isso faz delas o melhor time do mundo, de fato”, analisou Fabi.
 
Com opinião semelhante, o técnico Bernardinho acha que o bom saque do Vakifbank foi fundamental para a sua vitória. "Eles nos pressionaram com um bom saque durante todo o tempo, e não conseguimos manter nossa linha de passe. Tivemos muitos altos e baixos no jogo de hoje, enquanto elas foram mais consistentes, além de terem aproveitado momentos decisivos para crescerem na partida. Elas mereceram a vitória", disse o treinador carioca.
 
Um dos pilares do Rexona-Sesc, Fabi acredita que, do outro lado do mundo, no Brasil, a percepção dos fãs deve ter sido bem semelhante à das jogadoras: o sentimento de dever cumprido. “Acho que representamos muito bem o nosso país, nossos patrocinadores, nossos torcedores e isso é que fica, o que marca. Terminamos o campeonato como a segunda melhor equipe do mundo e de cabeça erguida”.
 
Muito emocionada no final da partida, Fabi fez questão de explicar que suas lágrimas nada tiveram a ver com o resultado da final, diante do Vakifbank. “Fiquei emocionada, sim. Chegamos ao final de mais uma temporada e sabemos que é muito difícil repetir o mesmo time todo ano. Então você acaba deixando de conviver com alguma jogadora. E num grupo como o nosso, que é muito unido, isso emociona. Foi uma temporada incrível, com muitos títulos importantes. Mais importante que as conquistas, para mim, foi o fato de termos formado um time batalhador, que tinha objetivos coletivos claros. É triste pela perspectiva de não repetirmos o mesmo time, mas feliz por olhar para trás e ver que o saldo foi mais que positivo”, encerrou Fabi.
 
Seleção da competição - A ponteira Gabi, do Rexona-Sesc, foi eleita a segunda melhor ponteira do Mundial de clubes. Ela passou a integrar a seleção da competição, ao lado da melhor ponteira e jogadora do torneio, a MVP da última olímpiada, a chinesa Zhu, das sérvias Boskovic (oposta) e Popovic (líbero), da russa Poljak (meio de rede), da tuca Akman (meio de rede) e da japonesa Yamaguchi (levantadora).

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