Rexona-Sesc embarca nesta segunda para o Mundial de clubes

Após 12º título da Superliga, equipe carioca treinará na Holanda antes de chegar ao Japão, local da competição / Foto: Divulgação/CBV

São Paulo - A temporada vai chegando ao fim para o Rexona-Sesc. Após manter a hegemonia nacional e continental, com os títulos da Supercopa, Copa Brasil, Superliga e Sul-Americano, o time comandado por Bernardinho medirá forças com verdadeiras seleções no Mundial de clubes.
 
Mesmo com estreia marcada para o dia 9 de maio, o elenco carioca embarca na noite desta segunda-feira (01.05), visando uma melhor aclimatação. A primeira parada será na Holanda, onde treinará por dois dias, e depois partirá de vez para o Japão. Primeiro para Osaka, onde trabalhará também por dois dias, até chegar em Kobe, local da competição.
 
Sem descansar após a conquista da 12ª Superliga, há pouco mais de uma semana, o Rexona-Sesc trabalhou forte desde então. E mesmo com problemas, espera fazer uma boa campanha no Japão.
 
“Treinamos bem na semana pós final da Superliga, mas foi um pouco complicado. Não tivemos o time completo, com a Drussyla pegando uma virose, a Gabi, Monique e Juciely com alguns problemas físicos. Nosso papel será conseguir recuperar as jogadoras para que, como time, possamos surpreender. Nosso grande objetivo será passar da fase de grupos, avançar na chave. Esse é nosso objetivo neste momento. Passar já não será simples. Caso consigamos, vamos tentar dar um tiro para disputar o título”, disse Bernardinho.
 
No grupo A, ao lado do campeão europeu Vakifbank, da Turquia, do Dínamo Moscou, da Rússia, e das donas da casa, do Hisamitsu Springs, o Rexona-Sesc terá que se superar para lutar pelo título.
 
“O Mundial é uma competição que tem um nível de exigência altíssimo. As equipes lá de fora investem muito para esta competição. Para nós, é um complemento, é a cereja no bolo. Vamos tentar fazer o nosso melhor, mas sabemos que é muito difícil. Os asiáticos são times que jogam com muito entrosamento, velocidade e estarão em casa. Temos ainda as equipes europeias. As duas turcas são verdadeiras seleções, dois all stars mundiais. Eles possuem jogadoras chinesas, holandesas, americanas, sérvias, russas, brasileiras... São dois combinados de jogadoras de altíssimo nível de todo o mundo. E tem o time da Rússia, que é muito forte e também conta com estrangeiras. Sem dúvida é um nível acima do nosso, são superiores”, analisou Bernardinho, lembrando que a tabela é outro desafio.
 
“Nós enfrentaremos um grande fuso e teremos que nos adaptar. Faremos uma viagem muito longa e num momento como esse da temporada. A própria tabela nos apresenta mais uma dificuldade. Faremos a última partida na primeira rodada, depois a segunda partida da segunda rodada e a primeira da terceira. Isso nos dá pouco tempo de recuperação, de descanso, entre os jogos. Não é uma tabela simples, uma competição simples, mas vamos com tudo para tentar surpreender lá”.
 
Conhecido por ser um time operário, o Rexona-Sesc espera utilizar novamente o conjunto e a força de sua união para superar as dificuldades e brigar pelo único título que falta em sua história. E na história do técnico Bernardinho.
 
Realmente é o único título que me falta. Mas temos que ser realistas, olhar para a diferença de investimento. Tem que ter consciência de sua capacidade, ter bom senso, ser sensato. Nossas chances são pequenas. Mas existe chance, é claro. E nós vamos lá brigar por essa chance. Ano passado ficamos fora das semifinais, mas perdemos para os dois finalistas por 3 a 2. E isso nos mostrou que estamos bem perto, próximos de chegar ali. E o que queremos no Japão é dar esse passo a mais. Alcançar uma semifinal e ver o que vai acontecer”, finalizou o treinador carioca.
 
Jogos do Rexona-Sesc no Mundial de clubes
09.05 – Rexona-Sesc x Hisamitsu Springs, às 7h (Horário de Brasília)
10.05 – Rexona-Sesc x Vakifbank, às 0h45 (Horário de Brasília)
11.05 – Rexona-Sesc x Dínamo Moscou, às 21h30 (Horário de Brasília)

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