São Cristóvão Saúde aposta na tradição para encarar Superliga
São Caetano do Sul - O São Cristóvão Saúde/São Caetano está entre as 12 equipes que disputam a 25ª Superliga Cimed Feminina de Vôlei 2018/2019 - a apresentação do torneio será nesta quinta-feira (8/11/2018), em São Paulo - , e a primeira rodada está marcada para o dia 16/11, em casa, contra o Osasco Audax.
A equipe de São Caetano tem tradição no vôlei feminino - disputou todas as edições da Superliga, iniciada há 25 anos - e conta com a parceria do grupo São Cristóvão Saúde pela sexta temporada consecutiva.
Para a temporada 2018/2019, o São Cristóvão Saúde/São Caetano montou um time mesclado, com jogadoras experientes como Dayse, Fê Isis, Fernanda Tomé, a capitã Sonaly e a líbero Andressa, mais as juvenis (tem tradição na formação de jogadoras), e duas estrangeiras, as colombianas Maria Alejandra e Dayana Segovia. A equipe também contratou a central Flávia Assis, que estava parada há alguns meses - ela se juntou ao grupo nos treinamentos e deve estrear na competição em janeiro de 2019.
O objetivo é da equipe é ser competitiva e chegar aos playoffs. Além disso, o São Caetano é conhecido por dar às suas jogadoras uma oportunidade de projeção no vôlei nacional.
O técnico Antonio Rizola, que volta a comandar uma equipe na Superliga depois de uma ausência de dez anos (está dirigindo projeto da seleção feminina da Colômbia para os Jogos de Tóquio/2020), acredita numa Superliga equilibrada e competitiva. "Acho que vai ser mais equilibrada que a passada e com nível técnico ainda melhor. As equipes que formam o primeiro grupo com Bauru, Rio, Barueri, Osasco, Praia Clube e Minas Tênis se reforçaram e as que formam o segundo grupo com duas equipes que subiram da Liga B, Curitiba e Camboriú, nós, mais Pinheiros, Brasília e Fluminense, também estão reforçadas, vêm com uma mescla de experiência e juventude e podem surpreender."
Rizola encontrou uma equipe que já vinha sendo bem preparada pela comissão técnica, sob o comando de Fernando Gomes, quando chegou da Colômbia para assumir o São Cristóvão Saúde/São Caetano. No momento, trabalha com atividades intercaladas entre preparação física e técnica, bem específica, e tática. Enfrentou a dificuldade de contusões da central Diana, sub-21, e da oposta Kisy, sub-20, para o bom andamento dos treinos - tem contado com três homens nos treinamentos com o grupo. "A equipe tem a Superliga como único objetivo e estamos tendo uma grande evolução na parte técnica. Não consegui avaliar precisamente na parte tática porque não conseguimos amistosos por causa da disputa dos estaduais."
As quatro primeiras partidas do São Cristóvão Saúde/São Caetano são contra times fortes - Osasco Audax, Minas Tênis, Sesc Rio e Dentil/Praia Clube. São candidatos ao título, e Rizola avisa. "Não são adversários diretos. Uma vitória sobre qualquer um desses cria uma diferença, mas a gente não pode se abater por eventuais derrotas. Vamos jogar pra fazer o lucro, mas não podemos sofrer se não tivermos o lucro."
O São Cristóvão Saúde/São Caetano estreia na Superliga contra o Osasco Audax no dia 16/11/2018. “Está chegando a hora do campeonato, aquela ansiedade gostosa já está batendo e a gente vem evoluindo muito nas últimas semanas nos treinamentos, com a nossa coletividade, no nosso entrosamento com as meninas que chegaram depois – foi um curto período de trabalho, mas está dando tudo certo e nossa expectativa é boa. Tenho certeza que será uma grande estreia em casa”, afirma Sonaly Cidrão.
A capitã aposta numa Superliga ainda mais equilibrada do que a da temporada 2017/2018 na competitividade entre as 12 equipes.“É muito bom carregar essa tradição. São Caetano tem uma história na Superliga de 25 anos e representar isso é importante para todas as jogadoras.” Sonaly comentou que esta tradição leva a torcida ao ginásio Lauro Gomes e que esse apoio tem sido bem importante para a equipe.
Estão na disputa da Superliga Vôlei Balneário Camboriú (SC), Curitiba Vôlei (PR), BRB/Brasília (DF), São Cristóvão Saúde/São Caetano (SP), Sesi Vôlei Bauru (SP), Esporte Clube Pinheiros (SP), Fluminense (RJ), Hinode Barueri (SP), Osasco/Audax (SP), Minas Tênis Clube (MG), Sesc Rio (RJ) e Dentil/Praia Clube (MG).
Ficha Técnica - Equipe
Gabriela Pontes Nascimento, Gabi Pontes, levantadora, 4/9/1999, Varginha (SP),1,72 m, 73 kg
Diana Duarte Alecrim, central, 22/2/1999, Barueri (SP), 1,93 m, 69 kg
Dayana Segovia, oposta, 24/3/1996, Turbaco Bolivar (COL), 1,84 m, 60 kg
Karina Barbosa de Souza, ponta, 30/11/1998, São Paulo (SP), 1,82 m, 69 kg
Milena Bis Santos, central, 13/4/1998, Blumenau (SC), 1,88 m, 81 kg
Fernanda Isis da Silva, Fe Isis, central, 15/7/1984, São Paulo (SP), 1,85 m, 78 kg
Nayra Geovanna Cabral de Souza Lima, oposta, 15/4/1998, Recife (PE), 1,76 m, 73 kg
Fernanda Davis Tomé, ponta, 10/12/1989, Penápolis (SP), 1,94 m, 92 kg
Maria Eduarda Lima de Oliveira, Duda, ponta, 13/5/1999, Valença (RJ), 1,86 m, 78 kg
Dayse Cristine de Oliveira Figueiredo, central e ponta, 27/6/1984, João Pessoa (PB), 1,83 m, 72 kg
Andressa Krachefski, líbero, 1/6/1987, Dom Feliciano (RS), 1,72 m, 74 kg
Letícia Scherer, ponta, 30/4/1999, Arroio do Meio (RS), 1,81 m, 69 kg
Ana Flávia da Mata Galvão, levantadora, 8/2/1997, Uberlândia (MG), 1,83 m, 60 kg
Sonaly Monteiro Cidrão, ponta, 20/6/1993, Fortaleza (CE), 1,81 m, 77 kg
Maria Alejandra Marin, levantadora, 4/11/1995, Cartagena (COL), 1,80m, 65 kg
Paulina Rogério de Souza, líbero, 9/7/1999, São Paulo (SP), 1,74 m, 61 kg
Kisy Cesário do Nascimento, oposta, 28/1/2000, São Paulo (SP), 1,89 m, 83 kg
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