Fla, Flu e Bota estudam abrigo de R$ 30 milhões durante Rio 2016

Arena Luso Brasileiro não recebe jogos oficiais / Foto: Divulgação / Portuguesa-RJ

Rio de Janeiro – Se a expectativa do comércio, da indústria e de outros setores da economia é que os Jogos Olímpicos tragam mais capital, os três principais clubes de futebol do Rio de Janeiro têm se debruçado sobre um problema gerado pelo evento esportivo: todos ficarão sem Maracanã ou Engenhão.
 
Isso levou Flamengo, Fluminense e Botafogo a estudarem uma possibilidade conjunta de abrigo temporário em 2016. Pressionada, a Secretaria de Esporte e Lazer do Rio de Janeiro aprovou um projeto do trio para que a Arena Luso Brasileiro, na Ilha do Governador, seja reformada ao custo de R$ 30 milhões.
 
O valor seria captado via lei de incentivo ao esporte. Dessa forma, as empresas interessadas em investir na reforma do estádio teriam 80% do valor investido descontado em impostos, conforme manda a lei. O restante, 20%, porém, deve sair do bolso do investidor, parte difícil, como explica o presidente do Botafogo.
 
"Já começamos a mapear algumas empresas interessadas no projeto. Temos encontrado dificuldade porque o mercado está difícil e 20% do capital precisa ser original das empresas ", justifica Carlos Eduardo Pereira.
 
Outro que confirmou o interesse do seu clube, o Flamengo, no projeto, foi Eduardo Bandeira de Mello, presidente do rubro negro. "A Secretaria de Esportes deu sinal verde para o projeto, mas é preciso capitalizar em torno da lei de incentivo. O projeto está sendo tocado", declarou ao UOL Esporte.
 
O Fluminense, por sua vez, estuda outras opções além do estádio na Ilha do Governador. Volta Redonda e Macaé, locais em que o tricolor já atuou antes, são considerados, embora há como contra a necessidade de viajar com a equipe.
 
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