Michael Jackson é a assistente pontual da seleção feminina de futebol

Michael Jackson (esq.) acompanha treino da seleção em Natal / Foto: All Sports

Rio Grande do Norte - Dona de 1.574 gols na carreira, anotados no decorrer de seus 30 anos como jogadora de futebol, sendo 12 deles pela seleção brasileira, Mariléia dos Santos, a Michael Jackson, está encarando um desafio profissional diferente em sua vida. Michael, que atualmente é a coordenadora-geral de Futebol Profissional do Ministério do Esporte, aceitou o convite da CBF para ser assistente pontual da seleção brasileira feminina durante a disputa do Torneio Internacional de Natal, que acontece até domingo na capital do Rio Grande do Norte.
 
Em Natal, ao lado do técnico Vadão, Michael acompanha todas as atividades da comissão técnica, como treinos, preleção e as partidas. O convite foi feito pelo coordenador de Futebol Feminino da CBF, Marco Aurélio Cunha, e prontamente aceito. “Estou orgulhosa e quero viver tudo isso aqui 100%. Vou levar isso para o resto da minha vida”, disse.
 
Michael Jackson também elogiou o profissionalismo da comissão técnica e o envolvimento de todos na busca de um objetivo único. “Tive uma recepção maravilhosa aqui. O trabalho é muito profissional e todos seguem na mesmo direção, integrados”, elogiou. “Estou vivendo um momento único, aprendendo bastante com todo mundo aqui, principalmente com o profissional da qualidade do professor Vadão”, afirmou.
 
O Torneio Internacional de Natal é disputado entre 9 e 20 de dezembro com a participação das as seleções do Brasil, Canadá, México e Trinidad e Tobago.
 
Carreira
 
As três décadas dentro das quatro linhas foram repletas de experiências. Pela seleção, disputou duas Copas do Mundo e uma Olimpíada. Levou seu instinto goleador para dezenas de clubes no Brasil e em países como México e Itália. Uma das maiores lembranças data da década de 80, quando deixou de ser a Mariléia graças ao saudoso locutor Luciano do Valle, que sempre transmitia as partidas dela. Na época, Mariléia jogava pelo Radar, do Rio de Janeiro, e começou a ser comparada ao Rei do Pop. “Ele me perguntou o que eu achava do apelido e eu disse que tudo bem”, relembrou.
 
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