Angélica: "Sul-Americano em 2017, Pan em 2019, e Tóquio em 2020"

Hora de acalmar e pensar no futuro: Sul-Americano, Pan-Americano e Tóquio/2020 / Foto: Ricardo Bufolin/CBG

São Paulo - A ginasta Angélica Kvieczynski fez uma belíssima apresentação na fita no último dia de competições do Mundial de Stuttgart (10/9/2015), na Alemanha, na Porsche Arena, com nota 16.116.
 

 Ao som de Burlesque, trilha sonora do filme de mesmo nome, mostrou do que é capaz. "Fui melhor no aparelho, mas não fiz uma boa competição no geral", disse Angélica que, durante a temporada, obteve notas bem melhores do que as que somou no arco, bola e maças no Mundial. No total, descartada a nota mais baixa pela regra da competição, na somatória do individual geral Angélica fez 46.649 pontos e ficou em 51º lugar. A diferença para outra brasileira na competição, Natália Gáudio (48ª, com 46.766), foi mínima: 0,117.

"Eu gostaria de ter conseguido a vaga olímpica", lamentou Angélica, muito triste. "Eu sei que posso fazer muito mais do que o que apresentei. Mas, infelizmente, aqui não deu. A GR é isso: tem de ser 100% sempre", disse Angélica. 
 
No Mundial, a brasileira teve 60.115 (15.333 no arco, 15.200 na bola, 13.466 nas maças e 16.166 na fita). Angélica sabe que pode mais do que conseguiu e, por isso, ficou tão chateada. Resultados de competições anteriores deixam isso claro. No Grand Prix de Holon, em Israel, Angélica ficou em 27º lugar com 63.066 pontos (arco - 15.000, bola - 15.850, maças - 16.183 e fita - 16.033). 
 
Nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, Angélica ganhou as duas únicas medalhas da ginástica rítmica brasileira no individual geral. Ficou em quarto no individual geral (60.175) - perdeu o bronze por causa de uma revisão da nota no arco para baixo - , foi bronze no arco (15.358), 6ª na bola (14.633), bronze na fita (15.633) e 5ª nas maças (15.267). 
 
"Sempre que a gente vai mal assim pensa até em desistir, mas sei que em 2017 tem Sul-Americano - vou tentar o tricampeonato -, em 2019 tem Pan-Americano e tem a Olimpíada de Tóquio, em 2020. Já vi ginastas com 26 anos indo bem em Jogos Olímpicos", comentou Angélica, que também é espelho para as meninas do projeto da AER Sadia, em Toledo, Paraná.
 
 
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