"Eu não sou feliz em cadeira de rodas", diz Georgette Vidor
São Paulo - Na manhã de sábado, dia 31 de Março, às 10 horas, o programa esportivo da Record, apresentado por Mylena Ciribelli, Cláudia Reis e Maurício Torres, exibe entrevista com sobreviventes do acidente que em 1997 matou seis pessoas e deixou outras 14 feridas na delegação de ginástica artística do Flamengo.
Quinze anos depois, o Esporte Fantástico procurou os sobreviventes e ouviu relatos emocionantes. A ginasta Úrsula Flores ficou em coma e teve problemas neurológicos em decorrência do acidente, mas conseguiu se recuperar. “Fui acordando devagarzinho, aí comecei a falar devagar. Eu sorria, meu rosto do lado esquerdo não respondia. Eu sai do hospital no colo, eu não andava. Foi como se eu nascesse de novo, eu tive que aprender a andar, eu tive que aprender tudo de novo”.
Já a técnica Georgette Vidor teve sequelas permanentes e revela que até hoje não conseguiu aceitar as profundas mudanças de vida. “Se na hora alguém chegasse lá em cima para mim e dissesse: você quer ficar na cadeira ou você quer morrer? Eu preferia ter morrido. Eu sou bem casada, amo meu marido, tenho uma família maravilhosa, mas eu não sou feliz em cadeira de rodas”.