Brasileiras conhecem adversários dos Jogos Olímpicos da Juventude

Sorteio do grupos dos Jogos Olímpicos da Juventude / Foto: Divulgação/IHF

Santo André - Nesta sexta-feira (2), foram definidas as equipes que vão compor as chaves da primeira fase dos Jogos Olímpicos da Juventude, que serão em agosto, em Nanjing, na China. 
 
Na competição, que é de extrema importância por ser uma prévia do que os atletas podem encontrar nos Jogos Olímpicos, quando adultos, o Brasil será o representante das Américas e já conta com um bronze, conquistado pela equipe feminina, em Cingapura, na edição de 2010. Para a disputa deste ano, o País garantiu sua vaga após garantir os títulos Pan-Americanos com as Seleções Juvenis Masculina e Feminina, ambos em abril e de maneira invicta.
 
A modalidade terá seis representantes em cada naipe. Pelo masculino, o Brasil está na chave A, ao lado de Egito e Noruega. A B é composta por Catar, Eslovênia e Tunísia. 
 
O técnico Ivan Maziero, o Macarrão, acredita que as partidas da chave serão fortes, com equipes que vêm fazendo um bom trabalho com as categorias de base. "A Noruega tem tradição e promete ser difícil. Já enfrentamos o Egito, mas nessa categoria, sempre há mudança nos times e, a maioria deles, está com um trabalho novo. Vamos tentar melhorar nossa colocação em relação à última edição e, assim, subir ao pódio", contou Macarrão, referindo-se ao quarto lugar em Cingapura.
 
O treinador destacou ainda o período de preparação que os brasileiros farão até agosto. "Nós faremos outras fases de treinamento, incluindo jogos contra outras equipes. Vamos dar continuidade ao trabalho físico, sempre direcionado ao que os atletas fazem nos clubes, e também ao que já estamos treinando tecnicamente. Essa etapa será importante para a finalização da preparação", concluiu Macarrão. 
 
Já pelo feminino, o País está no grupo B, juntamente com China e Suécia. Angola, Coreia e Rússia formam o A.
 
Assim como Macarrão, Alexandre Schneider, treinador da equipe feminina, aposta em uma competição disputada. "A Suécia é forte e a China, apesar de não ter tanta tradição, deve ser difícil, porque elas jogam mais abertas e dificultam o nosso jogo. É uma chave boa, bastante competitiva e, agora, vamos trabalhar as características individuais de cada uma das nossas atletas, dando continuidade as atividades. No Pan-Americano, apesar de termos sido campeões, observamos o que ainda precisamos corrigir e melhorar", disse.
 
Sobre o bronze na última edição, Schneider ressalta que a equipe vai em busca de conquistas ainda mais expressivas. "É difícil comparar as gerações. Sabemos que teremos dificuldade e que ainda é prematuro dizer, mas daremos o nosso máximo para que possamos melhorar o resultado", finalizou.
 
A primeira fase será disputada de 20 a 22 de agosto. As duas melhores equipes de cada grupo avançam para as semifinais, que serão no dia 24. A final será no dia 25.