Sete conjuntos brasileiros alcançam índice para o Mundial de 2014

João Victor Marcari Oliva conquista o primeiro índice rumo aos Jogos Equestre  / Foto: Paulo Guimarães / Divulgação

São Paulo - No último fim de semana os melhores cavaleiros e amazonas do Brasil de Adestramento e Paraequestre se reuniram no interior de São Paulo para disputar a primeira seletiva para os Jogos Equestres Mundiais da Normandia, em 2014.
O International Riding e Dressage Meeting Coudelaria Ilha Verde 2013 aconteceu entre os dias 16 e 19 de maio com Concursos de Dressage Internacional (CDI3*/Young Riders e Juniores) e com o Grande Prêmio válido pela seletiva. 
 
Em busca do índice mínimo de 64%, a nova geração de atletas deu um show no GP realizado na tarde da última sexta-feira, 17/05. Dos sete conjuntos inscritos, cinco conquistaram o índice: os irmãos Tavares de Almeida - a amazona olímpica Luiza e os gêmeos Manuel e Pedro -, o também olímpico Roger Clementino e João Victor Oliva, filho da ex-jogadora de basquete Hortência, que estreou no time que disputa uma vaga na equipe brasileira de Adestramento.
 
Os atletas que formaram os nove conjuntos do Concurso Internacional Paraequestre (CPEDI2*) deram um exemplo de superação. A disputa foi dividida em cinco diferentes graus, dependendo das condições físicas do atleta, que vai do mais grave (graus Ia e Ib) a menos grave (grau IV). Dois conjuntos conseguiram o índice para os Jogos Equestres Mundiais, Marcos Fernandes Alves, o Joca, montando Relíquia e Sérgio Froes R. de Oliva com Emily. 
 
Joca, que é cadeirante, coleciona vários títulos, entre eles duas medalhas de bronze nos Jogos Paraolímpicos de Pequim. Já Sérgio Oliva, que possui paralisia nas mãos, é atualmente o atleta paraequestre brasileiro que mais se destaca em competições internacionais. Apesar de não ter conquistado o índice, o cavaleiro Alex Oliveira, único cego paraequestre no Brasil, emocionou a platéia. Alex, que monta o Lusitano Voltaire da Prata, cumpre sua prova se orientando por companhias distribuídas ao longo do percurso.
 
O júri foi formado por Mariette Whitages (Bélgica), Leif Tomblad (Dinamarca), Raphael Saleh (França), César Leopardo (Argentina) e Cláudia Mesquita (Brasil).