Melhor jogadora de hóquei promete arrebatar coração dos brasileiros

Em Londres 2012, Ellen Hoog ajudou a Holanda a se sagrar bicampeã Olímpica no hóquei sobre grama feminino / Foto: Daniel Berehulak / Getty Images

Rio de Janeiro - Ela arranca suspiros por onde passa, mas está longe de ser apenas um rostinho bonito. Dona de dois ouros Olímpicos (Pequim 2008 e Londres 2012), a holandesa Ellen Hoog é bicampeã mundial (2014/2006) e foi eleita a melhor jogadora de hóquei sobre grama do mundial de 2014. 
 
Em entrevista ao site rio2016.com, a atacante revela seu entusiasmo com os Jogos Rio 2016 e promete fazer bater forte o coração dos brasileiros pelo esporte, ainda pouco praticado por aqui:
 
“Muita gente vai conhecer e se apaixonar pelo esporte. E, em um país tão esportivo como o Brasil, acredito que o hóquei possa crescer com os Jogos Olímpicos”, afirmou a atleta, de 28 anos, que também é tricampeã europeia (2005, 2009 e 2011) e campeã da Liga Mundial de Hóquei de 2013.
 
Rumo ao terceiro título Olímpico, Ellen e a seleção holandesa vão focar neste ano na classificação para os Jogos Rio 2016. Estão em jogo 12 vagas para a competição feminina de hóquei sobre grama – cinco serão definidas por meio de torneios continentais e sete pela Liga Mundial de 2015. A atleta não vê a hora de carimbar seu passaporte:
 
“Dá para perceber como os brasileiros amam o esporte. Ficou ainda mais claro na Copa do Mundo de futebol, em que a torcida esteve sempre fantástica. Então espero o mesmo durante os Jogos. Quero vivenciar esse amor ao esporte que os brasileiros sentem. Já posso imaginar as praias do Rio lotadas, cheias de gente correndo e praticando esportes, como vôlei e futebol”, diz.
 
No quesito Jogos Olímpicos, seu currículo é invejável -  são 14 jogos, 13 vitórias e um empate. E engana-se quem pensa que o único empate - na semifinal de Londres 2012, contra a Nova Zelândia - é menos marcante. Ellen tornou-se, na ocasião, a primeira jogadora a decidir uma partida Olímpica em disputas de pênalti.
 
 “Os Jogos Olímpicos são especiais. É uma honra muito grande representar o meu país. É claro que a jornada é muito intensa e cansativa, mas eu aproveito cada minuto que vivo na seleção. A sensação de jogar para um estádio lotado é indescritível, e viver esses momentos com um grupo fantástico de profissionais é a melhor coisa do mundo”, revela.
 
Será que tanto sucesso se deve a algum amuleto ou ritual de sorte?
 
“Já tive muitas superstições, mas estava ficando um pouco exagerado e tive que cortar um pouco. A primeira delas é que eu sempre ponho primeira a caneleira na perna direita e, só depois, na esquerda. Não sei bem o porquê, mas virou um ritual”, conta a atleta, que complementa:
 
“Assim como assistir ao filme “Diário de uma paixão” com minhas colegas de equipe antes de cada estreia de campeonato e depois de cada final. A gente já deve ter assistido umas 35 vezes, mas sempre funciona e nos sagramos campeãs! Então espero que funciona nos Jogos do Rio também”.
 
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