Detetive crê que atentados de Londres queriam boicotar Olimpíadas

Atentados causaram mortes e destruição / Foto: Picture-Alliance / dpa / P. MacDiarmid

Rio de Janeiro – No ano em que se completa uma década dos atentados que atingiram o transporte público de Londres, em 7 de julho de 2005, um detetive que investiga os atos afirma que as explosões tinham como causa a eleição da capital britânica para sediar os Jogos Olímpicos de 2012, anunciada um dia antes.
 
O Comitê Olímpico Internacional havia decidido que Londres sediaria a edição de 2012 das Olimpíadas após votação apertada com Nova York, Paris, Madrid e Moscou. A cidade foi eleita no congresso do COI em Cingapura, no dia 6 de julho de 2005.
 
No dia seguinte, três bombas atingiram o sistema de metrô londrino e uma foi detonada em um ônibus. Ao todo, 52 pessoas foram mortas e 700 ficaram feridas. De acordo com o “The Telegraph”, David Videcette, ex-oficial do esquadrão anti-bomba, investiga os atentados há pelo menos cinco anos.
 
“Começamos achando que o motivo para o 7/7 (dia do ataque em 2005) foi terrosimo internacional. Mas gradualmente chegamos a isso e surgiram informações que não se encaixavam dentro desses parâmetros”, acredita o detetive.
 
David garante ainda que os terroristas planejavam atacar a capital britânica no mesmo dia da votação do COI, mas algo deu errado.
 
Segundo relato do detetive, na época em que Londres brigava para ser sede dos Jogos, havia um projeto de construção de uma grande mesquita na área que acabou recebendo as instalações do Parque Olímpico, deixando o plano de lado. David aponta ligações entre fundamentalistas que queria que a mesquita fosse construída e os atentados, mas evita acusar formalmente.
 
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