4x100m feminino fica em 7°
Londres- A véspera havia dado motivos para esperança. Depois de estabelecer uma nova marca sul-americana, com 42s55, a equipe feminina do Brasil entrou na pista para disputar o revezamento 4x100m confiante em alcançar um tempo ainda melhor. No entanto, o esforço da véspera foi sentido: o time cravou 42s91 e ficou com a sétima posição. A prova foi marcada pela quebra do recorde mundial pelo time dos Estados Unidos, que fez 40s91, pulverizando uma marca que já durava 27 anos: o tempo anterior (41s37) fora feito pela Alemanha Oriental, em 1985.
“Nós queríamos o pódio, mas temos consciência de que foi uma prova muito forte, com recorde mundial”, afirmou Ana Cláudia Lemos, que correu ao lado de Franciela Krasucki, Evelyn dos Santos e Rosângela Santos. “Por mais que nós nos esforçássemos, esse foi o melhor que nós conseguimos fazer hoje. Cada uma de nós tem que abaixar de 11s para conseguirmos alcançar a marca de 41s, que nós buscamos”.
Mais cedo, a equipe masculina conseguiu seu melhor tempo na temporada, mas não foi suficiente. O time brasileiro formado por Aldemir Gomes, Nilson André, Sandro Viana e Bruno Lins marcou 38s35 e ficou com a décima colocação geral – a seis centésimos da vaga na final.
“Fizemos uma boa marca, mas não foi suficiente. No ano passado, com esse tempo, teríamos conquistado uma medalha no Mundial, mas aqui não chegamos nem à final”, afirmou Aldemir Gomes, o integrante mais novo do time. Bruno Lins arriscou uma explicação e apontou um caminho. “Antes, a grande arma do Brasil era a passagem do bastão. Hoje, todo mundo já treina muito isso. Temos que ter mais perna, melhorar as nossas marcas individuais. O bastão já não faz mais diferença”.
Em outra eliminatória, o revezamento 4x400m feminino também não alcançou uma vaga para a final. Desfalcado de Lucimar Teodoro, o time composto por Joelma Sousa, Jailma Lima, Aline Leone e Geisa Coutinho marcou 3min32s95 e ficou apenas com a 15ª posição.