Time de basquete unido antes da estreia

Ruben Magnano diz que não há titulares ou reservas no grupo e que seleção “treina como se joga e joga como se treina”/ Foto: COB

Londres- Às vésperas da estreia nos Jogos Olímpicos Londres 2012, contra a Austrália no próximo domingo, a equipe masculina brasileira de basquete realizou na tarde desta quarta-feira, 25 de julho, um puxado treinamento no Lee Valley Center. Em quadra, os jogadores suaram a camisa e mostraram muita determinação em cada passe, arremesso ou marcação. Quem via de fora poderia pensar que se tratava de um jogo oficial. Segundo o técnico Ruben Magnano, a concorrência no grupo é saudável.

 

“Este grupo de jogadores entendeu meu lema de trabalho: se joga como se treina e se treina como se joga. Não há como separar estas coisas. Você precisa jogar intensamente, então não há como não treinar intensamente. Se treina duro, mas ninguém dá uma pancada mais forte, pois faltam apenas quatro dias para a nossa estreia”, ensinou o treinador medalha de ouro com a seleção argentina em Atenas 2004.
 
Magnano confessou que ainda não definiu o time titular que entrará em quadra no jogo com a Austrália. “Isso é o que menos me incomoda no momento”, despistou. Segundo o treinador, os jogadores sabem que se jogarem muito ou pouco serão sempre muito úteis para o grupo. 
 
O capitão Marcelinho Huertas fez questão de ressaltar que não há jogador intocável na seleção brasileira de basquete. “Não existe time titular ou reserva nesta equipe. Somos uma seleção e sabemos que qualquer um pode começar em quadra ou no banco. O importante é estarmos no mesmo grupo”, frisou.
 
Capitão da seleção brasileira, Marcelinho é homem de confiança de Ruben Magnano. “Acho que o Ruben acabou me escolhendo pela postura de comando que tenho dentro de quadra. Mas o que torna um time vencedor é quando cada cumpre sua função dentro quadra”, salientou Huertas.
 
O armador Larry Taylor, norte-americano de Chicago naturalizado brasileiro, já está totalmente ambientado no grupo. Ele revelou que foi muito bem recebido pelos demais jogadores do time brasileiro. “É uma hora defender a seleção brasileira. Tanto o técnico quanto os jogadores me aceitaram muito bem e me tratam como irmão. Não há diferenças. Estou ansioso para o início dos Jogos e vamos em busca de uma medalha”, disse Larry, que há quatro anos atua no basquete brasileiro. “Sou torcedor do Corinthians, ouço pagode, e vou à churrascaria como todo brasileiro”, acrescentou Larry abrindo um largo sorriso.

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