Superação no taekwondo

Natália Falavigna chega a Londres depois de se recuperar fisicamente/ Foto: Alaor Filho/AGIF/COB

Londres- Natália Falavigna, a primeira atleta brasileira a ganhar uma medalha no taekwondo em Jogos Olímpicos (Pequim 2008), chegou confiante a Londres. Aos 28 anos, a paranaense nascida em Maringá comemora a boa fase na carreira ao disputar sua terceira edição do torneio. Natália acredita que, apesar das lesões que a tiraram de competições internacionais durante dois anos, chega melhor a Londres do que em Pequim, há quatro anos, quando subiu ao pódio para receber a medalha de bronze.

 

Para garantir a vaga, Natalia precisou se superar. A vontade de chegar aos Jogos fez com que ela conquistasse o primeiro lugar no Pré-Olímpico disputado em 2011 no México, feito que considera um divisor de águas em sua carreira.
 
 “Fazia dois anos que não estava lutando. Eu tinha muita vontade de provar para mim mesma que ainda poderia atuar em alto nível. Busquei a terceira edição de Jogos Olímpicos como a primeira, com muita vontade. E carimbei o passaporte”, contou a atleta, que preferiu treinar no Centro de Treinamento do Time Brasil para evitar a ansiedade. “O Crystal Palace é muito tranquilo. A gente treina no horário que achar melhor, tem massagem, fisioterapia, uma boa alimentação. Aqui não consigo sentir a ansiedade porque a estrutura está muito boa”, revela Natalia.
 
A atleta dedica sua recuperação à nova equipe técnica, formada pelos irmãos Cleyton e Reginaldo Santos, que foram escolhidos por ela. “Minha paixão é trabalhar e o meu destino é estar aqui. Trabalhei muito para poder voltar a treinar. Me dediquei bastante e a minha equipe de trabalho também se dedicou muito. Todo mundo se entregou diariamente dentro e fora do dojan. Todos tirando o melhor de mim. A paixão desse grupo é que faz com que eu consiga aparecer”, contou Natalia.
 
Clayton e Reginaldo começaram a desenvolver um trabalho estratégico com a atleta em 2009, já tendo em mente os Jogos Olímpicos Londres 2012.“. Viajamos para diversos países achando dados de adversárias que podiam chegar a Londres. Coletamos as informações que acabaram fazendo com que a Natália melhorasse os golpes e as variações, e isso fez com que ela ficasse o mais atlética possível. Nos meses que antecederam a vinda para Londres focamos nas estratégias de cada adversária”, contou Reginaldo.
 
 

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