Scheidt e Prada decidem Mundial de Star nesta sexta-feira na França

Robert e Bruno no segundo dia em Miami / Foto:Rolex / Daniel Forster

São Paulo - Os brasileiros Robert Scheidt e Bruno Prada decidem nesta sexta-feira, dia 11 de Maio, o Mundial de Star, disputado em Hyères, na França. Após cinco regatas, a dupla tem 20 pontos perdidos, cinco a mais do que os líderes da flotilha, os britânicos Ian Percy e Andrew Simpson.

Nos outros dois Mundiais de vela que estão sendo disputados na Europa, a dupla André Fonseca e Marco Grael acabou fora da briga por uma vaga nas Olimpíadas na classe 49er e o catarinense Bruno Fontes fechou em 14º na Laser.

Nesta quinta-feira, dia 10 de Maio, Scheidt e Prada chegaram na quinta posição e se recuperaram da regata irregular do dia anterior. Seus rivais, Percy e Simpson, ficaram em 17º lugar. Apesar da desvantagem de cinco pontos na classificação geral, o cenário para o título não é impossível. A dupla brasileira precisa chegar cinco posições à frente dos ingleses e próxima dos irlandeses Peter O’Leary e David Burrows, que estão em terceiro lugar, com 26 pontos, e dos poloneses Mateusz Kusznierewicz e Dominik Zycki, em quarto com com 29.

"Foi um dia bem difícil com ventos fracos. Montamos a primeira boia bem atrás, entre os 25, mas nos recuperamos durante a regata, inclusive passando o inglês. Ele foi penalizado com bandeira amarela por estar bombando a vela", relata Bruno Prada. Os outros brasileiros na raia de Star, Dino Pascolatto e Henry Boening fecharam o dia com seu melhor resultado na França, em oitavo lugar. Agora, a dupla ocupa a 34ª colocação.

Fontes é o 14º - Na classe Laser, terminou o Mundial de Boltenhagen, na Alemanha. O catarinense Bruno Fontes, vice-líder do ranking mundial e classificado para Londres/2012, fechou o evento na 14ª posição, com 160 pontos perdidos. O paulista João Hackerott acabou em 76º lugar, disputando a flotilha prata. O campeão foi o australiano Tom Slingsby, com 56 perdidos.

"Foi uma competição muito complicada por causa do frio e dos ventos fracos (média de 7 nós) e rondados. Confesso que acabei sendo conservador nas regatas. Havia espaço para arriscar mais", lamenta Bruno Fontes, que sofreu com o frio durante todo o evento. "As mãos e pé chegavam a congelar de tanto frio. A baixa temperatura complicou muito, mas uso a oportunidade para ficar mais próximo dos meus reais adversários na Olimpíada".

O Mundial de Laser foi disputado por 168 velejadores e em três grupos diferentes. O sistema será diferente da Olimpíada, com apenas uma flotilha. "Em Weymouth não existirá grupos e a velejada se torna diferente. São todos contra todos. Com certeza, a Olimpíada será menos complicada que o Mundial", finaliza o velejador. A próxima competição de Bruno Fontes será a Sail for Gold, no início de junho, na mesma raia olímpica.

Dupla brasileira do 49er fora de Londres/2012 - O Brasil não tem mais chance de levar representantes da classe 49er em Londres/2012. André Fonseca e Marco Grael estão matematicamente fora da briga por uma vaga no Mundial, disputado em Zadar, na Croácia. Após a fase de classificação, a dupla só se classificou para a Flotilha Bronze, que reúne a partir do 50º colocado. As cinco vagas olímpicas serão definidas pelos barcos classificados para a Flotilha Ouro, que reúne os melhores 25 colocados.

"Lutamos, treinamos muito e batalhamos, mas não conseguimos conquistar bons resultados. Pelo contrário, foi bem difícil. Encontramos pela frente regatas em nossa pior condição, de vento fraco. Já vínhamos sofrendo com a performance nesse tipo de condição e não conseguimos melhorar o desempenho", lamenta André Fonseca, que perdeu a chance de ir para a sua quarta Olimpíada.

"Agradeço a todos por todo apoio dado, por toda torcida e por tudo o que fizeram nesses últimos anos para que pudéssemos estar aqui. Agora é, tentar colocar a cabeça no lugar, ver o que deu certo e o que deu errado, corrigir os erros e se preparar para o futuro. Afinal, 2016 é uma realidade".

O Brasil tem mais uma classe com chance de classificação para a Olimpíada de Londres. No Mundial de 470 de Barcelona, na Espanha, duas duplas, Fábio Pillar/Gustavo Thiesen e Henrique Haddad/Nicolas Castro, velejarão por uma das sete vagas olímpicas abertas. Já garantidas em Londres, Fernanda Oliveira e Ana Barbachan também vão disputar o torneio. As duas ocupam, atualmente, o 10º lugar no ranking mundial da classe. Elas terão a companhia das cariocas Martine Grael e Isabel Swan. O Mundial de Barcelona começa no domingo (13).

Quem também começa a competir no domingo é Jorge Zarif. Membro da equipe olímpica brasileira, ele disputará a Finn Gold Cup, em Falmouth, na Inglaterra. O torneio é a versão da classe Finn para o campeonato mundial. Na mesma raia, no início da semana, o brasileiro superou vários dos rivais do mundial e terminou o Campeonato Britânico na nona posição.


 

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