Vela prevê novo duelo com britânicos na star

Robert Scheidt e Bruno Prada perderam o ouro em Pequim 2008, mas deram o troco no Mundial/ Foto: Divulgação

França- Duelos e mais duelos com os britânicos Iain Pierce e Andrew Simpson têm exigido preparo físico e mental exemplares de Robert Scheidt e Bruno Prada nos últimos anos. E a dupla de velejadores brasileiros da classe star acredita que tudo será mais do mesmo na raia de Weymouth a partir do próximo domingo, 29 de julho, quando começam as regatas dos Jogos Olímpicos Londres 2012. No placar de competições, um empate: Percy e Simpson levaram o ouro em Pequim numa dramática regata decisiva, mas Scheidt e Prada riram por último, no Mundial da Star, disputado em Perth (Austrália), quando conquistaram o tricampeonato. O novo round promete, especialmente por trazer o ingrediente a mais de os britânicos saírem em vantagem teórica por treinarem frequentemente em Weymouth, o balneário a 175 quilômetros de Londres que também sedia a Academia Nacional de Vela do Reino Unido.
 
O clima de animosidade, no entanto, se restringe a bordo. Numa entrevista coletiva realizada na manhã deste domingo, 22 de julho, em Weymouth, o velejador paulista afirmou que a relação com os britânicos é a mais cordial possível em terra firme. ‘’A gente mantém uma relação boa e a disputa fica para as competições. Mas é uma competição ferrenha por conta de tudo o que vem acontecendo e os britânicos virão com a faca nos dentes agora’’, acredita.
 
Dono de dois ouros e uma prata na laser e de uma prata na star, Scheidt tem dois objetivos em Londres 2012: tornar-se o primeiro brasileiro tricampeão olímpico e igualar a marca do legendário velejador Torben Grael – o maior medalhista olímpico do Brasil –, cuja coleção conta com dois ouros, uma prata e dois bronzes. ‘’Mas o recorde é uma consequência do trabalho. Temos que nos concentrar regata por regata’’.
 
Justamente por respeito tanto ao adversário quanto a uma raia conhecida pela instabilidade de condições, Scheidt e Prada não querem abusar dos prognósticos e tampouco pensar muito no impacto histórico de uma medalha olímpica em Weymouth. Scheidt acredita que levar a melhor  sobre Percy e Simpson poderá ter resultados mais importantes que no âmbito pessoal: ajudaria a manter a classe Star no programa olímpico. ‘’Um ouro poderia ser importante para mudar a história’’.
 

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