Mundial de Barcelona terá temperatura máxima de 31 graus

Samuel de Bona em Barcelona / Foto: Satiro Sodré / Divulgação CBDA

Barcelona - As maratonas aquáticas teve uma reunião com o comitê técnico para definição de regras em Barcelona. A decisão mais importante foi a definição de uma temperatura máxima da água para que as provas da modalidade sejam realizadas: 31 graus. Já há algum tempo havia uma temperatura mínima estabelecida, 16 graus, mas máxima não.
 
A nova medida se deu principalmente por pressão de alguns países, em especial os Estados Unidos, depois do incidente lamentável ocorrido em 2010 quando o norte-americano Francis "Fran" Crippen, 26 anos, faleceu durante uma etapa da Copa do Mundo de Maratonas Aquáticas, em Al Fujayrah, nos Emirados Árabes Unidos, em que a temperatura da água chegou a no mínimo 33 graus. Crippen era medalhista dos Jogos Pan-Pacíficos (prata em Victoria 2006 e Irvine 2010) e Pan-Americanos (ouro no Rio/2007) e do Mundial de Esportes Aquáticos nas maratonas aquáticas (bronze em Roma 2009), sempre nos 10 quilômetros. Antes já subira no pódio do Pan-Americano de Santo Domingo, em 2003, na piscina, ao conquistar a medalha de prata nos 400m e 1500m livre.
 
"Acho que o mais correto era procurar uma combinação de temperaturas (da água e do ambiente) para se estabelecer um padrão ideal para a prática deste esporte. Para mim, uma prova com água a 28 graus torna-se proibitiva num local em que esteja a mais de 40 graus de temperatura e ao mesmo tempo seria perfeitamente possível de competir, mesmo com a água um pouco abaixo dos 16, pois o sol iria esquentando as costas do nadador", opinou Igor de Souza, chefe da equipe brasileira de maratonas, e que participou do congresso ao lado de Christiane Fanzeres, supervisora técnica da modalidade na CBDA.
 

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