Contrato assinado por Paes proíbe diminuir sede olímpica; veja

Estádio Aquático teve capacidade diminuída e irritou a Fina / Foto: Renato Sette Camara / Prefeitura do Rio

Rio de Janeiro - Ao que tudo indica, a carta que acabou sendo vazada pela imprensa, na qual a Fina (Federação Internacional de Natação) critica a provável diminuição no Centro Aquático dos Jogos Olímpicos de 2016, tem embasamento contratual. 
 
Segundo traz o Blog do Coach (de autoria de Alex Pussieldi, ex-treinador de natação, jornalista e comentarista da modalidade), tudo estaria previsto no contrato de compromisso assinado em 2009 entre o Comitê Olímpico Internacional (COI), o presidente do Comitê Organizador Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman e o prefeito do Rio, Eduardo Paes.
 
O documento discrimina o que o Comitê pode e não pode fazer, as responsabilidades de cada órgão. Nele, em determinado artigo, há a proibição de se alterar o tamanho da sede sem ter sido autorizado pelo COI ou pela respectiva federação, neste caso, a Fina. Ou seja, os 18 mil lugares previstos para a instalação não poderia cair para 13 mil, conforme a última previsão da Fina, trazida na carta.
 
Confira a íntegra do item 35, que traz tal proibição:
 
“A capacidade, conteúdo, localização, estrutura (permanente e temporária) e programa de construção das sedes propostas pela Cidade e o Comitê Olímpico Nacional na sua aplicação de sediar os Jogos não poderá ser modificada antes de uma autorização por escrito do COI, em consulta com a respectiva Federação Internacional , ou no caso de modifcações com relação a Vila Olímpica em conulta com a ANOC – Associação dos Comitês Olímpicos Nacionais e seus representantes”.
 
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