Phelps relembra detenção e revela: “não queria mais viver”

Michael Phelps / Foto: Divulgação

Rio de Janeiro – O ano de 2014 foi um período para ser esquecido na vida do astro da natação Michael Phelps. Poucos meses após decidir ressurgir de sua aposentadoria, o americano foi preso por dirigir embriagado e acabou internado em uma clínica de reabilitação – por ser reincidente, já que há dez anos havia sido detido pelo mesmo motivo.
 
Na clínica, técnico e familiares do nadador ficaram apreensivos. O maior medalhista olímpico de todos os tempos apresentava sinais de depressão e amigos disseram ter temido, inclusive, pela vida de Phelps.
 
"Honestamente, eu pensei que, do jeito que as coisas iam, ele iria acabar com a própria vida. Não se matar, mas algo pior que ser preso por dirigir bêbado", declarou Bob Bowman, técnico de Phelps, à revista Sports Illustrated.
 
O incidente fez o campeão olímpico se desculpar publicamente e levou sua família a tomar as rédeas da situação. Foram seus familiares que decidiram, sem consultá-lo, pela internação. O temos de Bowman fazia sentido. "Eu estava em um lugar sombrio. Não queria mais viver", afirmou Phelps.
 
"Você podia ver que ele estava sentindo o peso de suas ações. Ele sabe que há crianças que o olham como um exemplo. Ele tem sua fundação. Ele sabia que havia decepcionado as pessoas, e não tinha ideia do que ia acontecer", explicou Brian Shea, farmacêutico amigo de infãncia de Phelps à revista.
 
Com a detenção, o nadador acabou ficando de fora do Mundial de Esportes Aquáticos de Kazan, na Rússia, que seria sua volta às competições importantes de natação.
 
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